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Olho não tão vivo

editorial moderno
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Como uma das principais cidades de Minas Gerais, Juiz de Fora sempre clamou por medidas objetivas de combate à violência, pedindo recursos e equipamentos para facilitar as ações dos órgãos de segurança, especialmente as polícias Civil e Militar. Finalmente, o Olho Vivo, projeto de implantação de câmeras em áreas estratégicas, ou as chamadas áreas quentes, entrou na pauta e foi instalado. Mas, como todo equipamento, está sujeito a chuvas e tempestades, requerendo, pois, manutenção permanente.

Nesta edição, a Tribuna mostra que várias câmeras estão desligadas por causa de defeitos, comprometendo o trabalho de vigilância. O jornal mostra, inclusive, diversas situações em que a quebra do equipamento impediu a identificação de autores de atos ilícitos, principalmente de crimes contra o patrimônio.

Os responsáveis, ao serem questionados, dizem que a solução está a caminho, restando apenas alguns detalhes burocráticos para a compra de peças, numa clara indicação de que o viés burocrático, de novo, compromete ações do próprio Poder Público, não por não ser necessário, mas pela morosidade como atua.

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Num período em que as ruas são áreas de risco, o uso da tecnologia tornou-se peça fundamental para a vigilância, daí, a importância de se manter os equipamentos em dia, a fim de garantir ao cidadão o livre direito de ir e vir sem ser importunado, sobretudo à noite, quando o fluxo de passantes é menor. As câmeras, além do trabalho objetivo de identificação, também repassam às ruas a sensação de segurança.

Ao mesmo tempo em que o Olho Vivo tem demandas a serem resolvidas, é necessário, ainda, retomar a implementação de um outro projeto: o Fica Vivo, de combate aos homicídios. Anunciado sob pompa e circunstância, ele ainda não é um projeto consolidado, o que exige das autoridades e lideranças a cobrança para a sua execução definitiva.

No momento em que se comemora a redução do número de crimes contra a vida, projetos de combate ao crime continuam sendo bem-vindos, pois facilitam, ainda mais, o trabalho dos órgãos de segurança.

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