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É a economia

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Ao participarem do Conexão Empresarial – evento organizado pela VB Brasil e do qual a Tribuna é parceira -, quatro dos presidenciáveis apresentaram um cenário crítico para o Brasil. Pelo menos não venderam esperança, mas demonstraram que há caminhos, desde que a austeridade seja a palavra de ordem. Ciro Gomes, Paulo Rabelo, João Amoedo e o senador Álvaro Dias.

Ao se apresentarem diante de uma plateia basicamente de empresários, admitiram que o novo síndico vai assumir uma massa falida, o que implica, necessariamente, reformas urgentes para colocar o país nos trilhos, e a tributária é uma delas.

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Todos têm receitas, mas o ponto central foi o combate ao radicalismo que se acerbou nos últimos anos e que não conduz a lugar algum. Apostar em salvadores da pátria, que se apresentam especialmente nesse cenário, é um jogo de risco, pois, em vez da pacificação necessária, jogariam o país para uma divisão irreversível. A economia foi o foco dos discursos, uma vez que, quando esta vai bem, até a democracia vai bem. Por isso, investir nessa pauta não é um mero exercício de imaginação, e sim uma necessidade.

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E, nesse ponto, o Governo Temer está perdendo o bonde da história. Quando fez a reforma trabalhista, deu um passo adiante; quando cedeu aos caminhoneiros, andou para trás. Pior do que isso: com uma equipe sem a qualificação necessária para conduzir o país, com falhas amadoras – como negociar com interlocutores errados -, deu margem ao jogo de barganha que não acaba nunca. Cedeu no frete, no preço dos combustíveis, e não sabe quem vai pagar a conta.

Aliás, sabe, porque, como sempre, será o cidadão a quem caberá o prejuízo ante o jogo de repasses que virá pela frente.

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