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Caminho aberto

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Já na primeira semana de abertura ao trânsito, a rodovia ligando a BR-040 à MG-353 registra os primeiros abusos. Vários motoristas foram flagrados trafegando bem acima do limite, indicando que, para garantir a segurança dos demais usuários, será necessária a tomada de providências. Mas nada de quebra-molas, pois são um atraso em políticas de mobilidade. A melhor alternativa são radares eletrônicos, capazes – como foi visto na primeira experiência – não apenas de reduzir a velocidade como de registrar quem foi o infrator. Dessa forma, será possível punir os condutores infratores. Embora se considere que o trecho funciona em caráter experimental, é fundamental que o DEER, a quem cabe a responsabilidade, tome esse tipo de providência, a fim de matar na raiz o mau comportamento dos motoristas que se consideram pilotos de prova, sem medir as consequências.

A estrada carece de uma discussão permanente em torno da conclusão das obras que ainda dependem de recursos para sua implementação. A principal delas é o trevo de acesso à BR-040, ora funcionando por pressão política em detrimento das restrições técnicas. O projeto está pronto, mas deve sair do papel no curto prazo, para dar segurança aos usuários. O trevo provisório tem pontos cegos e registra o cruzamento frequente de veículos entre a via principal e a secundária em condições de risco. A Tribuna, recentemente, percorreu o trecho e conferiu tais situações. O vídeo ainda está disponível no site.

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A rodovia é estratégica para Juiz de Fora e para a região, pois, além de ligar duas vias de grande fluxo, tira da área urbana os veículos pesados, hoje comuns na região de Grama, chegando até o Centro da cidade. Além disso, facilita a vida dos que têm Juiz de Fora apenas como passagem. Hoje, necessariamente, têm que passar pelo município. Com o novo trecho, a situação é outra. E é por conta dessas novas facilidades que a manutenção será fundamental. A região ganha mais uma referência de valorização, dando margem, com a via, à implantação de novos projetos habitacionais e industriais. O caminho está aberto.

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