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Demandas da cidade

editorial
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O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), cuja primeira versão surgiu nos dois primeiros mandatos do presidente Lula, é a forma mais imediata para implementação de projetos, desta vez com a participação direta dos agentes públicos que registraram suas demandas no programa. Nesta segunda-feira, a prefeita Margarida Salomão, em entrevista coletiva, apresentou o relatório de Juiz de Fora. Espera receber o maior volume de investimentos possíveis, por considerar a necessidade de ações de curto, médio e longo prazo.

De fato, o PAC tornou-se um projeto fundamental para os municípios, que, diante de tantas ações, não têm meios para executar projetos de grande relevância, embora estratégicos para a população. Resta, agora, articular para que as demandas da cidade sejam atendidas, se não in totum, em sua maioria. O restante ficaria por conta do próprio tesouro municipal ou por empréstimos do sistema bancário.

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Os vários eixos apresentados pela prefeita são estratégicos para o município, como o serviço de drenagem das áreas consideradas críticas na cidade. É fato que já foram feitas ações nessas regiões, mas tanto o Governo quanto a população sabem que a solução definitiva só será encontrada com obras de fôlego, como as que foram elencadas no pacote registrado em Brasília.

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A dinâmica das cidades exige investimentos permanentes, daí faz sentido buscar recursos para as muitas diversas fases. Quando se fala na quinta adutora, além de resolver o que ora ocorre, também se busca resolver demandas futuras, resultantes do crescimento urbano para o entorno da cidade.

A burocracia de Brasília se move quando há articulação política e projetos consistentes. Muitos municípios ficam apartados de recursos em decorrência de projetos mal elaborados. Os técnicos são ciosos nessa questão, o que é uma vantagem para as cidades com equipes mais bem preparadas para a sua elaboração.

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O PAC tem como alvo também obras inacabadas. Há cerca de um mês, o presidente da República anunciou a intenção de investir nesses projetos, muitos deles estratégicos, ora à mercê do tempo, especialmente na mobilidade.
Cabe aos gestores estabelecerem as prioridades de seus mandatos, sobretudo quando há um expressivo pacote a ser cumprido. A prefeita Margarida Salomão anunciou uma vasta lista, que envolve outras áreas como na saúde, na educação, no esporte e no lazer, mas tem no seu projeto outras realizações que estão fora do PAC, mas em fase de encaminhamento, como a BR-440, ainda sob gestão do município, e que se tornou, ao mesmo tempo, um gargalo, ante o que é apresentado aos usuários da Cidade Alta, mas também uma solução, uma vez que, se concluída mesmo que parcialmente, poderá resolver a mobilidade de uma região que cresce a olhos vistos.

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