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PONTOS A DISCUTIR

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De uns tempos para cá, a cidade se viu envolvida em duas questões. Uma com a Polícia Militar e outra com o Corpo de Bombeiros. No primeiro caso, o ponto a discutir é o Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. A PM exige entrada exclusiva para a arbitragem e jogadores. Está pendente um laudo, que teria sido encaminhado à Federação Mineira de Futebol e ao Ministério Público para nova deliberação. O ponto de referência seria o Estatuto do Torcedor.

O estatuto não é uma peça recente, e não se sabe por que até hoje as suas exigências não foram cumpridas para o funcionamento pleno do estádio. Talvez sejam os custos, mas é hora de se discutir também a intransigência dos órgãos estaduais, que endureceram as relações com a cidade, bastando comparar com outros estádios – alguns não devem nem ser assim considerados – que recebem competições esportivas sem restrições, muitas delas tendo os times de Juiz de Fora como visitantes. Seriam dois pesos e duas medidas.

Construído na gestão Tarcísio Delgado, o estádio é moderno, a despeito do tempo de uso, capaz – como já ocorreu e sem problemas – de abrigar competições de campeonatos nacionais. Mas, para um jogo do Tupynambás, de pouco mais de 200 torcedores, o acesso foi vetado em nome da segurança.

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O outro impasse envolve o Cine-Theatro Central, a principal referência de espetáculos de Juiz de Fora e conhecido em todo o Brasil. De uma hora para a outra, passaram a exigir proteção nos balcões do segundo e terceiro andares, embora, ao curso de sua história quase centenária, não houvesse qualquer registro de problemas. De novo, a cidade é o alvo das preocupações oficiais das autoridades estaduais.

As lideranças políticas, especialmente a expressiva bancada estadual, devem deixar de lado suas idiossincrasias e exigir explicações do governador Fernando Pimentel, pois, coincidência, ou não, foi na sua gestão que a cidade passou a ser marcada por tais intransigências.

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