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TODAS AS VIOLÊNCIAS

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Dez mortes durante o feriadão de carnaval – cinco por homicídios e cinco por acidentes – apontam para a necessidade de implementação de novas discussões sobre a violência. Tanto nas estradas quanto nas cidades, a insegurança tornou-se um dado preocupante. Nas rodovias, muitos dos acidentes poderiam ter sido evitados se não houvesse imprudência somada às péssimas condições de tráfego em alguns trechos. A Tribuna já mostrou fotos de usuários denunciando como está o trecho entre Rio Novo e Guarani. Só vendo para crer, apesar de as reclamações já terem chegado ao DER.

Em Juiz de Fora, o expressivo número de crimes consumados e tentados contra a vida aponta para a importância de mais investimentos na segurança pública. Matar tornou-se uma rotina em determinadas regiões, e a motivação pode ser até banal, como ocorreu no Jóquei Clube, onde um homem foi morto a tiros pelo simples fato de apartar uma briga. Um dos envolvidos não gostou da intervenção, foi em casa, trouxe a arma e consumou o crime. Uma mulher e o filho se tornaram, em momento, viúva e órfão pela ação insana de um inconformado.

A banalização do crime ultrapassa fronteiras. A morte do prefeito da cidade de Chiador, na divisa de Minas com o Rio de Janeiro, é a face exposta dessa situação. Por R$ 4 mil, dois jovens tiraram a vida do político que sequer conheciam. Apresentados pela polícia, que em trabalho conjunto resolveu rapidamente o caso, eles não mostraram arrependimento em momento algum. Ao contrário, estavam alheios ao dano e ao seu próprio futuro.

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