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Medidas urgentes para a BR-040

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A EPR tem, de fato, implementado obras importantes na BR-040, especialmente no trecho entre Conselheiro Lafaiete e Belo Horizonte, mas é preciso incrementar esse processo na região de Itabirito, que se tornou de risco. O número de acidentes com vítimas fatais é preocupante. No início da semana, mais três pessoas morreram em um acidente, aumentando ainda mais a lista de óbitos.

Pelo cronograma anunciado, após a consolidação do processo de privatização, as obras vão durar cinco anos para serem concluídas. Até Juiz de Fora serão necessários mais dois.

É compreensível o cronograma elaborado pela concessionária ante a relevância das obras e da sua magnitude, mas é necessário encontrar alguma margem para melhorar a segurança nos chamados pontos críticos.

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A Polícia Rodoviária Federal também deveria aumentar as suas ações, uma vez que um expressivo número de ocorrências tem como matriz a imprudência dos motoristas. O excesso de velocidade induz a erros, sobretudo nas longas retas na região, e qualquer desatenção leva a tragédias, por não haver barreiras separando as pistas.

A BR-040 é uma das principais rodovias do país e tem no percurso Rio/Belo Horizonte o seu maior volume de tráfego, o que implica projetos de segurança mais efetivos. O trecho crítico em direção a Belo Horizonte é marcado por radares e redutores, mas estes têm sido insuficientes para reduzir o número de acidentes.

Em direção ao Rio de Janeiro também há problemas, todos eles velhas demandas que dependem da próxima concessão, que pode até ficar com a Concer. As chuvas de abril demonstraram que a Região Serrana é um trecho ultrapassado pelo tempo e que vai continuar sendo utilizado por longo período, até que sejam concluídas as obras inacabadas do túnel, que tiraria o tráfego da área mais crítica entre a baixada e a cidade de Petrópolis.

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O certame deve ocorrer ainda este mês, mas os termos para a sua realização ainda são desconhecidos, a começar pelos prazos para execução dos projetos ora inacabados. Por um bom período, o futuro gestor terá que avaliar a condição dos esqueletos ao longo da serra para, só a partir daí, retomar as obras.

O juiz-forano e os demais usuários que moram no entorno aguardam com expectativa tais projetos, assim como a melhoria nas condições de trânsito em direção a Belo Horizonte. Além do trecho a partir de Lafaiete, outras regiões carecem de cuidados, como é o caso de Santos Dumont, onde a rodovia tem quatro viadutos, dois deles em curva, considerados áreas de risco, mesmo com radar nas suas proximidades.

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Quando optou pelas estradas e reduziu o fluxo ferroviário para passageiros, o Governo não considerou que o modal rodoviário – mesmo diante da sua estratégica importância – exigiria atualização permanente ante o aumento de demanda. Nesse pacote entram veículos pesados, como é o caso dos caminhões de minério, que dividem a pista com ônibus e veículos de passageiros, numa tensão permanente para quem passa pela região.

 

 

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