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Ação de interesse coletivo

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A ampliação dos pontos de recolhimento de material reciclável, anunciada pelo Demlurb, ainda dentro das comemorações de aniversário de Juiz de Fora, é deveras importante por ser um fator de enfrentamento às mazelas ambientais. A cidade não só sobe no ranking, mas também se habilita a receber recursos destinados ao setor. No entanto, para o sucesso do projeto, a comunidade tem que estar devidamente informada sobre como fazer, mas também se conscientizar de que é preciso fazer.

A proposta de levar as campanhas educacionais para as escolas é positiva, pois os jovens têm forte poder de persuasão dentro da família, quando se trata de ações voltadas para o interesse coletivo. O projeto ajuda a própria comunidade como também facilita o trabalho do Departamento, além de personagens autônomos que fazem o recolhimento no Centro e bairros da cidade.

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O lixo urbano, quando não descartado adequadamente, forma um grave passivo ambiental, especialmente o plástico, cujo grau de comprometimento do ecossistema é acentuado. Os oceanos pelo mundo afora estão com uma expressiva parcela afetada ante o desinteresse global na tomada de providências. Milhares de toneladas são recolhidas sistematicamente por organizações não governamentais, mas é uma luta desigual, cujos resultados são vistos frequentemente com a morte de peixes, ora contaminados, ora com o aparelho digestivo comprometido pelos plásticos.

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A discussão ambiental deve ser uma pauta permanente ante tantos avisos dados pela natureza. A coleta de lixo reciclável é apenas uma etapa dos muitos processos que devem ser adotados pela população e pelos governos. Nesse mesmo espaço, já foi abordada a reação da natureza, que se manifesta também em várias frentes. As mudanças climáticas talvez sejam a face mais visível dessa situação: chuvas em demasia em determinadas regiões, secas de longo prazo em outras.

O primeiro semestre no Brasil foi marcado por chuvas intensas, mas é necessário lembrar que há sempre o risco de alterações, como as que ocorreram em 2016, quando várias cidades brasileiras tiveram que fazer operações especiais para garantir o abastecimento ante a queda acentuada dos níveis dos mananciais.

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O aquecimento global é a matriz desse problema, mas são mínimas as medidas para contê-lo. Os países do primeiro mundo, a despeito dos muitos recursos dos quais dispõem, ainda têm forte parcela nas emissões. Os muitos tratados continuam sendo desrespeitados por conta dos diversos interesses que envolvem essa questão.

Por sua vez, há a discussão sobre outros ativos globais, como a própria Amazônia, sistematicamente inserida na agenda das cúpulas sobre meio ambiente. O país carece de mais recursos para fazer o controle adequado da região, perdendo-se mais no discurso do que em ações. Há, é fato, medidas importantes, mas ainda é desigual o resultado.

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