O Ideas for Milk, evento que começou na quarta-feira em Juiz de Fora reunindo equipes de várias partes do país, é um projeto inovador, pois incentiva a pesquisa acoplada a projetos práticos para o setor. Quarto produtor de leite do mundo, o Brasil ainda carece de ações para elevar não apenas a sua posição no ranking, mas também melhorar ainda mais os seus produtos. Para tanto, é preciso investir em ideias para o futuro hoje alocadas, especialmente, em startups, muitas delas na fase final de uma competição nacional própria para desenvolver soluções digitais para o agronegócio do leite.
A cadeia láctea emprega hoje cerca de quatro mil trabalhadores e responde por 1/4 do PIB do país. Como o consumo cresce em média 4% ao ano, o setor tem que se renovar sempre para atender a essa demanda ascendente. O Ideas for milk, como destacam os seus organizadores, é um “campo fértil para quem quer acompanhar as novas tendências e está em busca de startups em fase inicial, quando ainda valem pouco diante do potencial que têm”.
Um país só se destaca por meio da educação de seu povo, que induz à pesquisa. Para tanto, os dirigentes precisam estar permanentemente.convencidos de que investir em tais campos é fundamental para as próximas gerações. São projeções de médio e longo prazo, mas capazes de garantir que, devidamente envolvidas por projetos sérios de educação e de pesquisa, estarão imunizadas contra as mazelas da própria modernidade. Nações que hoje vivem um ciclo virtuoso de crescimento apenas colhem os frutos plantados há 30 ou mais anos. Com uma população ainda jovem, a despeito do avanço das estatísticas da terceira idade, o Brasil tem que estar pronto para os novos e muitos desafios do século XXI. Eventos como o Ideas for milk, e vários outros que ocorreram este ano em Juiz de Fora, são emblemáticos para o sucesso dessa geração.