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Idas e vindas

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O fim das coligações partidárias vai resolver boa parte dos problemas que afetam as legendas no período de convenções, uma vez que, a partir de 2020, será cada um por si, não havendo mais o modelo de um puxa o outro independentemente do viés ideológico. O impasse dentro do PSB em torno da candidatura de Marcio Lacerda se deve em parte à possibilidade de ampliação das bancadas dos partidos envolvidos, embora, de fato, a matriz do problema seja o acordo cruzado entre PT e PSB de Minas e Pernambuco, que acabou ficando no meio do caminho. O PT tirou de cena a candidatura petista de Marília Arraes em Pernambuco e vai apoiar a reeleição do socialista Paulo Câmara, mas não terá a reciprocidade que se esperava em Minas. Lacerda e seus seguidores vão para a candidatura própria, que só deve ser resolvida na Justiça Eleitoral.

E como a Justiça, diante de tantos recursos, não leva menos de 60 dias para pacificar a questão, que, certamente, vai subir para o TSE, há a possibilidade de os mineiros elegerem um governador que corre o risco de não tomar posse. Tal situação é inédita na história política do estado, mas também vale para o outro lado, isto é, há a possibilidade de se quebrar a hegemonia de PT e PSDB em Minas, que há anos estão dividindo a guarda no estado, replicando o que já ocorre na instância nacional.

Mas ainda há novidades. A saída do deputado Rodrigo Pacheco da lista dos candidatos a governador não surpreende, mas entra na lista dos fatos novos que se consolidam somente depois da convenção. Resta ainda o MDB, que tanto pode fazer parte da dobradinha com Lacerda como ficar sem espaço para fazer alianças.

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