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NOVO CENÁRIO

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Com mais seis meses para se articularem, os partidos mudam suas estratégias com vistas ao pleito de 2016, quando estarão em jogo prefeituras e câmaras municipais. Valessem os prazos anteriores, já se saberia, pelo menos, a definição partidária de alguns atores políticos que podem estar nos palanques do ano que vem. É o caso do ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora Henrique Duque, que se desligou da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Representação Institucional da UFJF, cujo nome sempre ocupa a lista dos possíveis candidatos. Ele ainda não definiu o partido.

Até mesmo a composição das listas para o Legislativo ganha uma nova dinâmica. Quando elas são feitas sem uma âncora, as adesões são incertas, pois ninguém sabe quem será o cabeça de chapa. Agora, pelas avaliações dos próprios dirigentes, quando a relação for fechada, já se saberá, pelo menos oficiosamente, quem será o candidato majoritário.

Embora sejam disputas distintas, um candidato a prefeito sempre atrai adesões, pois, no final das contas, ele também acaba puxando votos para o Legislativo. Legendas sem cabeça de chapa têm mais dificuldades de formar bancadas nas câmaras por falta dessa referência.

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Há, no entanto, outros componentes que serão levados em conta, uma vez que o pleito de 2016 vai ocorrer sob novas regras – campanhas menores – e, sobretudo, sem o dinheiro de empresas, fator fundamental para irrigar candidaturas.

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