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NOVAS REGRAS

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A sanção da minirreforma dá um novo contorno ao processo eleitoral, agora previsto para começar sob novos prazos. As filiações partidárias, que se esgotariam nesta sexta-feira, podem ocorrer até seis meses antes do pleito. As campanhas serão menores, e o tempo na TV, reduzido, mas o ponto central foi o veto da presidente da República às doações de empresas, pois altera toda a dinâmica dos partidos e dos candidatos, uma vez que foi cortada a principal fonte de recursos.

Os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Eduardo Cunha, ainda ensaiam a votação de uma PEC restabelecendo as antigas regras, mas jogam contra o tempo. O texto pode até ser aprovado, mas vai esbarrar na anterioridade da lei, devendo valer – se passar – apenas para as eleições de 2018. O jogo do ano que vem será sob novo formato. A dúvida é saber quem mais ganha, se a opinião pública ou os candidatos mais conhecidos.

Há dúvidas sobre o caixa dois. A criatividade dos envolvidos nas eleições é inesgotável. Embora seja cortada a linha de recursos, estes sempre encontram caminhos não apenas para burlar a lei mas também para garantir ações pouco republicanas na busca do voto. E é aí que entra o papel da Justiça Eleitoral, dos demais partidos e do próprio eleitor.

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Com o avanço das redes sociais, é possível dar divulgação a pequenas e grandes articulações fora dos limites da lei, mas até para isso é preciso responsabilidade, pois há sempre o risco de se fazerem denúncias infundadas voltadas apenas para o interesse de prejudicar terceiros.

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