No aniversário da cidade, com a comemoração dos seus 167 anos de emancipação, lideranças empresariais distribuíram um manifesto, no qual apontam a importância do envolvimento coletivo da população nas “coisas da cidade”, o que implica dar prioridade aos projetos locais e também aqui praticar seus atos de comércio. E há razão, o comércio, a indústria e os demais serviços, seja na área de saúde, seja na educação, de Juiz de Fora são referência em função de sua qualidade. Foi-se o tempo em que buscar as grandes metrópoles para se fazer compras, lazer ou serviço era uma questão lógica. Situada entre as três principais capitais do país, Juiz de Fora está apta a atender a essa demanda, mas a população precisa estar convencida disso.
A despeito de o cidadão ter o direito de escolha, é necessário, pelo menos, que conheça o que há à sua disposição. No último domingo, a Tribuna apresentou projeto especial com diversos empreendedores, são personagens naturais ou não de Juiz de Fora, mas que aqui investiram, certos da capacidade do município em acolher os seus projetos. Como eles, há outros que também colocam seus sonhos a serviço do município e de sua gente.
Campanhas com esse viés não trabalham com o ufanismo barato, próprio de demagogos, e sim com dados reais do que aqui se faz e do que está à disposição da população. Tais propostas se replicam em regiões nas quais o desenvolvimento é uma realidade e se consolidou exatamente por esse envolvimento coletivo. Desde a sua primeira edição, a Tribuna defende a livre iniciativa, e, no momento em que a cidade celebra seu aniversário, fazer esse chamamento deve ser uma causa comum a todos. Vale a pena.