O mês de maio sempre chega com referências carinhosas, sintonizando-nos com a maternidade mais pura, incondicional, abnegada, altruísta, de renúncia extrema e de resignação incomparável: a Nossa Maria Santíssima.
Desafiar a escrita para essa tarefa é, em primeiro lugar, arriscar-se em ser audacioso e, ao mesmo tempo, pequenino, diante da desafiadora e respeitosa missão.
Maria, mãe de Jesus e esposa de José, compõe uma tríade missionária, em que Jesus representa o Caminho; José, a Verdade; e Maria, a Vida. O caminho que devemos seguir; a vida que precisamos viver; e a verdade que necessitamos incorporar. O maior exemplo de vivência familiar já exercido em nosso planeta.
Da anunciação da gravidez de Maria à gestação e nascimento de Nosso Jesus, destacamos a missão de trazer ao mundo O Espírito mais elevado, governador de nosso planeta, reservando-nos a segunda revelação: o amor. Após séculos da primeira revelação trazida por Moisés, com leis de justiça, Nossa Mãe Santíssima traz ao planeta Terra Aquele que ensina e exemplifica o amor e o perdão incondicionais. O nascimento numa estrebaria, a manjedoura, as viagens empreendidas no afã de proteger o Jesus dos perigos que o rondavam, revelam-nos o perfeito ajuste do nobilíssimo casal à missão em curso. Na infância do luminoso Menino, vemo-los sendo anjos tutelares na casinha simples ou na carpintaria em Nazaré.
No cumprimento da missão do Cristo exercida durante três anos, é Nossa Mãe Santíssima a alma abnegada a guardá-lo em amor, como servidora atenta e diligente, ao mesmo tempo resignada e obediente à vontade de Nosso Pai. Cada passagem se reveste de ensinamentos imorredouros: a assistência do mundo espiritual nas materializações do espírito luminoso de Gabriel; a resignação ativa frente aos desafios de proteger Aquele que trazia ao mundo ignorante leis de amor; o exemplo da servidora fiel, que se submete à vontade do Criador.
Ainda hoje, esse Espírito excelso segue socorrendo nosso planeta. Socorre-nos em nossas necessidades e aflições. Ampara-nos em nossas lutas. Conforta-nos em nossas desditas. É sempre aquele coração maternal a nos impelir ao progresso, dando-nos força e coragem diante dos desafios nas estradas, enquanto encarnados e desencarnados. É anjo tutelar dos suicidas.
Mãe de exemplo maior segue-nos como astro luminoso, como servidora incondicional e como missionária de Nosso Deus. Nunca nos esqueçamos de suas palavras aos pés da cruz: “Senhor, eis aqui a tua serva! Cumpra-se em mim, segundo a tua palavra!”.
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