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Vacina, sim!

editorial
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A baixa adesão às vacinas é motivo de alerta para as autoridades de saúde e a sociedade. Em meio à queda da imunização, nota-se o aumento de diagnósticos de doenças e, também, registros de óbitos.

Nesta edição, a manchete da Tribuna de Minas traz o panorama da Covid-19 em Juiz de Fora. Passada a fase crítica da pandemia, a cidade ainda convive com a doença. Como mostra a reportagem de Pedro Moysés, só neste mês de janeiro, foram três mortes e 18 diagnósticos registrados. Há de se considerar, ainda, os casos não notificados.

Quando observados os dados de 2023 e 2024, fica evidente que a Covid-19 tem sido uma realidade nos últimos anos. Sobrevivemos ao período mais difícil da crise sanitária mundial graças à pesquisa e à Ciência. O controle da doença só foi possível devido à cobertura vacinal abrangente.

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Mas não podemos esquecer de tantas vidas que foram perdidas desde 2020. Nem corrermos o risco de retroceder no controle da Covid-19. Por isso, é necessário que as autoridades de saúde retomem as campanhas de vacinação, e a sociedade se engaje com a imunização de reforço.

No entanto, sabemos que a solução não é tão simples. Os ataques aos pesquisadores e às instituições de ensino, as fake News e o negacionismo ganharam espaço nos últimos anos, causando impactos delicados. Um deles, o descrédito das vacinas.

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Nos últimos dias, a Tribuna noticiou a baixa adesão à vacina contra a dengue e, também, as primeiras mortes pela doença no estado de Minas Gerais. Trata-se de outro panorama preocupante, considerando a maior proliferação do Aedes aegypti no período de chuvas.

Outra preocupação é a possibilidade de retorno de doenças que já foram erradicadas no país. O Ministério da Saúde alertou sobre a possibilidade de poliomielite, rubéola e difteria ressurgirem devido à baixa cobertura vacinal, embora o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibilize 18 vacinas para crianças e adolescentes.

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Nesta edição da Tribuna, também trazemos uma matéria que destaca as dez vacinas que os adultos devem tomar ao longo da vida, informando a indicação e a disponibilização nas redes pública e privada.

Entendendo a importância do debate sobre saúde pública, convidamos nossos leitores para esse diálogo. A conscientização é o caminho para garantir a reflexão sobre o assunto e o controle dessas doenças.

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