Você sabia que o Brasil é o país que mais sofre para identificar fake news? Um estudo recente da OCDE mostrou que apenas 54% dos brasileiros conseguem distinguir uma notícia verdadeira de uma falsa. Esse é o pior desempenho entre 21 países analisados!
Fake news, ou notícias falsas, são informações criadas para enganar, manipular ou confundir. Elas podem parecer inofensivas, mas têm um impacto gigantesco na sociedade. Eleições, vacinas, saúde mental, tudo pode ser afetado quando acreditamos em mentiras e as espalhamos.
O estudo também revelou algo preocupante: as redes sociais são o principal campo para a desinformação. No Brasil, mais de 85% das pessoas buscam notícias no Instagram, Facebook, TikTok ou WhatsApp. O problema? Essas plataformas nem sempre verificam se as informações são verdadeiras, e muitos compartilham sem checar.
Agora compare: na Finlândia, que lidera o ranking, 66% da população consegue identificar fake news. O segredo deles? Educação. Lá, desde cedo, as escolas ensinam as crianças a questionar o que leem, pesquisar fontes e refletir antes de compartilhar.
Aqui no Brasil, muitas pessoas ainda acreditam em tudo o que veem no celular. Isso não é culpa delas, mas da falta de preparo para lidar com tanta informação ao mesmo tempo. Afinal, quem nunca se sentiu perdido com tantas mensagens, memes e notícias no WhatsApp?
Mas a boa notícia é que podemos mudar isso! Primeiro, aprenda a questionar: quem escreveu essa notícia? Tem fontes confiáveis? Alguém mais confirmou? Se algo parece muito absurdo ou chocante, vale a pena pesquisar antes de acreditar.
Outra dica é seguir fontes confiáveis. Jornalistas e especialistas têm o trabalho de investigar antes de publicar. Não confie em tudo que aparece em vídeos curtos ou mensagens encaminhadas sem explicação.
Você também pode ajudar outras pessoas. Quando alguém da sua família ou do seu grupo de amigos compartilhar algo suspeito, converse com calma. Explique que é importante verificar antes de passar adiante. Combater fake news é um trabalho em equipe.
Se continuarmos ignorando o problema, a desinformação vai crescer ainda mais. Isso pode levar a decisões ruins, como votar em candidatos desonestos ou acreditar em tratamentos perigosos. O futuro do Brasil depende de cidadãos mais críticos e bem-informados.
Você, que lê este artigo, tem um papel importante. O que acha de começar hoje? Desconfie, questione e ajude a espalhar a verdade. Vamos juntos tirar o Brasil do topo da desinformação?
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