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Ciência e Espiritualidade

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A ciência está sempre mergulhada em desafios na busca de soluções que possam prolongar a vida humana ou, pelo menos, melhorá-la. Segue, aceleradamente, aprimorando técnicas cirúrgicas, abordagens terapêuticas, facilitando e otimizando diagnósticos difíceis. Quando tecnologias parecem avançar na esfera material, mais pesquisas demonstram que no mecanismo saúde-doença o foco deve ser o doente e não a doença. Caminha-se, velozmente, no sentido de se estudar mais o espírito, dono do corpo, valorizando mais os sentimentos e as vivências que culminam adoecendo a máquina física.

Estudos, mundo afora, comprovam de forma clara que a mente pertence ao espírito e que o cérebro é componente material desse complexo. Nas experiências de quase morte ou em estados de anestesia geral, há relatos inúmeros de pacientes descrevendo ocorrências, cujo registro foi feito pelo espírito, quando seu corpo material estava anestesiado ou em ausência de atividade cerebral. As pesquisam avançam, demonstrando que sentimentos como ódio, rancor, culpa, mágoa, dentre outros são deletérios a nossa saúde. Ao contrário, perdão, compaixão, gratidão e resiliência são benéficos, reduzindo condições como drogadição, hostilidade, ansiedade, raiva e estresse, beneficiando a saúde mental e, consequentemente, física.

Algumas sociedades médicas já recomendam técnicas de fortalecimento espiritual como perdão, gratidão e resiliência, assim como orações. A literatura espírita está repleta de orientações nesse sentido, falando há muito tempo o que hoje a ciência corrobora. Se já somos conhecedores de todas essas verdades, por que não nos concentrarmos em fazer o bem, combatendo a gênese do mal, impedindo seu nascimento ou inibindo seu crescimento? Por que não combater esse processo de desajuste de nossas energias sutis que nascem das profundezas de nossa consciência, de nosso espírito, impedindo que atinjam nosso corpo físico? Já não nos está claro que os processos de elaboração da vida mental guardam influenciação sobre todas as doenças? Não deveríamos começar com bom combate apregoado por Paulo de Tarso, referindo-se ao processo de autoiluminação, vencendo o homem velho, cheio de defeitos, construindo um homem novo, mais altruísta, menos egoísta e orgulhoso?

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Jesus, há cerca de dois mil anos, realizando muitas curas, a todos orientava que não voltassem a errar para que o pior não lhes sucedesse. Libertando a mulher adúltera, Nosso Mestre a aconselha: “vai-te e não peques mais”. A Doutrina dos Espíritos é Jesus de volta, de forma ainda mais clara e explicativa. Sem o véu da incompreensão e do mistério. Traz-nos, novamente, o Cristianismo puro e muitos outros ensinamentos embasados na fé raciocinada.

E assim vamos nos lembrando de algumas frases de Dona Isabel Salomão de Campos: “estudar a Doutrina Espírita é evitar enfermidades da alma”. E ainda: “não existe doença e sim doente”. E mais: “a maior doença é a da alma. Esta, a luz do espiritismo, será pacificada e fará da doença o degrau para sua evolução”.

 

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