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“A oração do pobre eleva-se a Deus”

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De 10 a 17 de novembro, será celebrada no Brasil a VIII Jornada Mundial dos Pobres, um momento para corresponder ao chamado do Papa Francisco a “abrir nossos corações à oração e à solidariedade com os mais necessitados”. O bispo de Brejo (MA) e presidente da Comissão Episcopal para a Ação Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom José Valdeci dos Santos Mendes, fez um convite para a participação das igrejas, dos movimentos sociais e das pastorais na atividade.

A motivação de dom Valdeci é fazer “essa grande mobilização de solidariedade, de justiça social e de compromisso com nossos irmãos e irmãs, de modo especial, as pessoas mais vulneráveis”.

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Neste ano, a Jornada Mundial dos Pobres tem como tema “Ouve o meu clamor” e o lema “A oração do pobre eleva-se a Deus” (cf. Sir 21, 5). A proposta da Comissão Episcopal para a Ação Sociotransformadora da CNBB, inspirada no convite do Papa Francisco, é que sejam realizados encontros, momentos de convivência, escuta e cuidado “para podermos caminhar juntos, como irmãos e irmãs, construindo um mundo mais justo e fraterno para todos”.

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O Dia Mundial dos Pobres foi instituído pelo Papa Francisco em 2016, ao final do Jubileu Extraordinário da Misericórdia. A data, celebrada anualmente no 33º Domingo do Tempo Comum, busca conscientizar a comunidade sobre a realidade da pobreza e convidar todos a ações concretas de solidariedade e compaixão com os mais vulneráveis.

A iniciativa surgiu como um chamado à Igreja e à sociedade para reconhecerem a presença de Cristo nos pobres e excluídos, e para responderem a essa realidade com amor e serviço. No Brasil, a Igreja adotou a Jornada Mundial dos Pobres, e não apenas o Dia Mundial dos Pobres, para ir além de uma celebração pontual e promover um período amplo de reflexão, conscientização e ações concretas em prol das pessoas empobrecidas. A ação, que se estende por uma semana, permite que as comunidades e paróquias se envolvam em diversas atividades com as pessoas em situação de pobreza.

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No Brasil, Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que, em 2023, a pobreza recuou em 25 estados brasileiros e no Distrito Federal, o que representa 96% das Unidades Federativas. Houve apenas uma exceção: o estado do Acre.

Os dados foram compilados pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), vinculado à Secretaria de Estado de Economia e Planejamento (SEP) do Espírito Santo. O levantamento mostrou também que houve queda na extrema pobreza em 25 estados. Nesse caso, as exceções foram Rondônia e o Distrito Federal.

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Para critérios de classificação, são usados os valores definidos pelo Banco Mundial para definição de pobreza (famílias com rendimento diário de até US$ 6,85 por pessoa) e extrema pobreza (rendimento diário de até US$ 2,15 por pessoa). Com a conversão de acordo com critérios da Paridade do Poder de Compra (PPC), chegou-se aos valores de R$ 664,02 e R$ 208,42 por mês, respectivamente.

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