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Brasil faz história no Oscar com ‘Ainda estou aqui’

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O cinema brasileiro fez história no Oscar 2025! “Ainda estou aqui”, dirigido por Walter Salles e com roteiro de Murilo Hauser e Heitor Lorega, adaptado do livro de Marcelo Rubens Paiva, conquistou o prêmio de Melhor Filme Internacional, reafirmando a força do nosso audiovisual. Essa vitória coroa décadas de talento e perseverança, desde que Ary Barroso se tornou o primeiro brasileiro indicado ao Oscar, em 1945.

Já estivemos perto da estatueta em outras ocasiões. Em 1962, “O pagador de promessas”, de Anselmo Duarte, foi o primeiro filme brasileiro a concorrer na categoria. Depois, vieram “O quatrilho” (1996), de Fábio Barreto, e “O que é isso, companheiro?” (1998), de Bruno Barreto, este último com Selton Mello e Fernanda Torres no elenco. Em 1999, “Central do Brasil” levou duas indicações e tornou Fernanda Montenegro a primeira brasileira a disputar Melhor Atriz.

Agora, sua filha, Fernanda Torres, repetiu o feito, mas não levou a estatueta. Ainda assim, sua atuação foi amplamente reconhecida, e seu nome ecoará em futuras produções internacionais. A vitória de “Ainda estou aqui” representa mais do que um prêmio: é um momento de reconhecimento para o Brasil, um país que precisava desse afago.

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O roteiro, magistralmente construído, vai além de uma pauta política. Ele resgata o arquétipo universal da mãe que precisa criar os filhos sozinha, trazendo emoção e profundidade à narrativa. Essa conquista mostra que nosso cinema tem voz própria e capacidade de emocionar o mundo. Este reconhecimento reforça a importância de continuarmos investindo em nossa produção audiovisual, valorizando nossos roteiristas, diretores e atores, que seguem contando histórias potentes e universais. Hoje, o Brasil celebra, e o cinema nacional, finalmente, brilha no topo. Que venham mais vitórias!

 

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