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Região tem 15 municípios em situação de risco para dengue

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A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) divulgou os resultados do primeiro Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa) de 2022. O levantamento mostra o nível de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. De acordo com a pesquisa, 233 municípios mineiros (27,3%) apresentam índice de infestação igual ou maior que 4 e, por isso, estão em situação de risco. Destes, cerca de 15 são da região de Juiz de Fora: Bicas, Chiador, Mar de Espanha, Matias Barbosa, Santana do Deserto, Piau, Além Paraíba, Dona Eusébia, Volta Grande, Manhuaçu, Dores do Turvo, Guiricema, Tocantins, Ubá e Visconde do Rio Branco.

Outras 344 cidades do estado (40,3%) estão em alerta, ou seja, quando o índice atinge o resultado entre 1 e 3,9. Juiz de Fora, conforme a Prefeitura, está em alerta para risco de infestação pelo Aedes, com LIRAa de 2,9. O primeiro levantamento de Juiz de Fora foi divulgado pela PJF em fevereiro.

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Ainda conforme o Governo do estado, em 205 municípios (24%), o indicador é classificado como satisfatório, ou seja, o índice de infestação é menor que 1. Nesta edição do estudo, 71 municípios (8,3%) não realizaram o levantamento, segundo a SES. A pesquisa, realizada junto aos municípios mineiros duas vezes ao ano (em janeiro e em outubro), é parte da estratégia de monitoramento e controle do mosquito transmissor das arboviroses.

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Segundo a coordenadora Estadual de Vigilância das Arboviroses da SES-MG, Danielle Capistrano, a pesquisa é importante porque, a partir dos resultados, o município pode otimizar e direcionar as ações de controle de vetor, delimitar áreas de maior risco, avaliar metodologias de controle e contribuir para as atividades de comunicação e mobilização por meio de ampla divulgação dos resultados dos índices. “Em casos de municípios mais críticos, existe, ainda, o apoio da força estadual em todos os eixos envolvidos, como assistência, laboratório, controle de vetor, comunicação e mobilização, vigilância epidemiológica e gestão”, pontua Danielle, por meio da assessoria da SES.

Referência técnica da coordenação Estadual de Arboviroses da SES-MG, Roberta Carvalho esclarece que, por meio do LIRAa, é possível identificar, inclusive, os recipientes onde o mosquito está procriando, como pratinhos sob os vasos de plantas, pneus velhos e garrafas destampadas, e quais regiões específicas do município encontram-se em situação de risco. “Embora a Vigilância não considere apenas este levantamento para avaliar a situação epidemiológica do estado quanto à dengue, zika e chikungunya, os dados apresentados pelo LIRAa podem ser considerados como um indicativo de alerta para locais com possibilidade mais acentuada de aumento no número de casos”, explica Roberta, também por meio da assessoria.

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