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Jovem é preso sob suspeita de matar idoso e atear fogo no cadáver

policial

Foto: Fernando Priamo

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Um jovem de 21 anos foi preso pela Polícia Civil de Cataguases sob suspeita de matar um homem, 61, e atear fogo no cadáver da vítima. A prisão ocorreu na sexta-feira (24), depois que os investigadores acessaram câmeras de segurança que mostraram o suspeito na cena do crime, ocorrido possivelmente no dia 11 de julho.

De acordo com a Polícia Civil, o corpo do idoso foi encontrado no último dia 13, já em avançado estado de decomposição. O delegado Marcelo Manna informou que o crime teria acontecido na tarde do dia 11 de julho. Câmeras instaladas nas imediações captaram o jovem entrando na residência da vítima, onde teria permanecido por cerca de 35 minutos.

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Também com base nas imagens captadas pelas câmeras, os investigadores conseguiram traçar o percurso percorrido pelo suspeito após sair da residência da vítima. Diligências realizadas no dia 15 de julho resultaram no cumprimento de um mandado de busca e apreensão na residência do jovem. “No local, foram encontrados retalhos de camisa e bermuda, parcialmente carbonizados. Investigações comprovaram que eram as roupas que o homem teria usado no dia do assassinato e ateado fogo com o objetivo de destruir provas do crime e, com isso, dificultar os trabalhos investigativos”, informou.

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Golpes na cabeça

Ao ser ouvido em cartório, antes de sua prisão, o rapaz já havia assumido a autoria do homicídio e acrescentado que teria subtraído R$ 350 da vítima. Ele já seria conhecido do homem e alegou ter tido uma discussão com ele na residência. Conforme o delegado, o jovem teria desferido três golpes na região da cabeça do idoso com um pedaço de madeira. “Com receio de que pudesse deixar vestígios na cena do crime, o suspeito colocou um colchão sob o corpo da vítima, ateou fogo e, logo em seguida, fugiu do local. O laudo de necropsia apontou a causa da morte como traumatismo cranioencefálico por múltiplos golpes na cabeça. A Polícia Civil ainda aguarda exame complementar para avaliar se a vítima sofreu queimaduras ainda em vida”, finalizou.

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