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Viçosa registra dois casos suspeitos de febre maculosa

febre maculosa
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A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Viçosa registrou dois casos suspeitos de febre maculosa no município. Segundo informações da Vigilância Sanitária, duas pessoas tiveram contato com carrapato em comunidades rurais da região e apresentaram sintomas como febre, cefaléia, dor abdominal, diarreia, mialgia, prostração e manchas pelo corpo. Os pacientes estão sendo monitorados para verificação de novos sintomas e acompanhamento da situação.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), o número de ocorrências neste ano em Minas está dentro do esperado. Até agora foram confirmados 11 casos e quatro óbitos no estado. No entanto, a SES-MG alerta para o alto índice de letalidade da doença. “Em caso de surgimento de sintomas com histórico de picada por carrapato, a pessoa deve procurar o serviço de saúde imediatamente para diagnóstico e início precoce do tratamento”, explica Mariana Gontijo, coordenadora de Zoonoses e Vigilância de Fatores de Risco Biológicos da SES-MG.

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A coordenadora explica que os principais sintomas são febre, dor de cabeça intensa, náuseas e vômitos, diarreia e dor abdominal, dor muscular constante, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés, gangrena nos dedos e orelhas, além de paralisia dos membros que se inicia nas pernas podendo chegar até os pulmões, causando parada respiratória. Com a evolução da doença é comum também o aparecimento de manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que não coçam, mas que podem aumentar em direção às palmas das mãos, braços ou solas dos pés. O tratamento é realizado com antibióticos e deve ser iniciado de forma precoce, nas fases iniciais da doença, como forma de evitar óbitos e complicações.

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Medidas de prevenção são imprescindíveis

A prevenção contra a febre maculosa é baseada no impedimento de contato direto com o carrapato, já que a doença não é transmitida de uma pessoa para a outra. No Brasil, além do carrapato-estrela, o transmissor mais conhecido da bactéria, outras espécies podem ser vetores, como Amblyomma aureolatum e Amblyomma ovale. Para evitar o contato com o transmissor, o Ministério da Saúde orienta algumas precauções:

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