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Fotógrafa registra nascimento de bebê empelicada em Muriaé; veja vídeo

Fotógrafa registra nascimento de bebê empelicada em Muriaé; veja fotos

Maria Eliza ainda dentro do saco amniótico, logo após o parto (Fotos: Ludmila Gusman)

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A cada 80 mil nascimentos no mundo, ocorre um parto empelicado, segundo as estatísticas. Esse momento raro e emocionante foi vivenciado na última sexta-feira (19) por Flávia e Elizeu, pais de Maria Eliza. A bebê, de apenas 42 centímetros, nasceu de parto empelicado, na Casa de Saúde de Muriaé, município distante cerca de 160 quilômetros de de Juiz de Fora. 

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Os registros da cena inesquecível foram feitos, mais uma vez, pela fotógrafa Ludmila Gusman. Ao longo de dez anos de profissão, Ludmila já fotografou quatro partos empelicados. Em janeiro do ano passado, a fotógrafa fez seu primeiro registro deste tipo de nascimento, de um bebê de 51 centímetros. A foto viralizou nas redes sociais e rendeu prêmios e reconhecimentos internacionais à fotógrafa.

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Maria Eliza ainda dentro do saco amniótico, logo após o parto (Fotos: Ludmila Gusman)

Ludmila começou a trabalhar com fotografias de parto depois de dar à luz a suas filhas, e perceber a importância de guardar a memória de um dia tão especial para a família. Para ela, o registro de um bebê empelicado é ainda mais emocionante. No caso do parto de Maria Eliza, ela conta que, até então, a bebê foi a menor já fotografada por ela nesses dez anos. “Para a nossa surpresa e alegria, o parto foi empelicado. Sempre é muito emocionante participar desse momento. Eu sinto muito a presença de Deus nesses registros e fico muito emocionada. É um momento extraordinário e inexplicável”, comenta ao relembrar.  

Essa é a segunda vez que a fotógrafa faz os registros de um filho do casal. Há um ano e oito meses, era a vez de fotografar o José Felipe, irmão da Maria Eliza. “Os pais da Maria Eliza estavam apreensivos porque a bebezinha era muito pequenininha e precisaram adiantar o parto. Mas, tudo correu bem e ela nasceu saudável e dando um show na sua chegada ao mundo”, conta a fotógrafa. 

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Maria Eliza após o rompimento do saco amniótico (Foto: Ludmila Gusman)

Parto empelicado 

O nascimento de um bebê empelicado se refere ao feto que nasce contido em um saco amniótico, conforme estudo da Revista Científica Case Reports Obstetrics Gynecology. Esse fenômeno não traz nenhum risco, nem para a mãe, nem para o bebê. 

Na maioria das vezes, a bolsa se rompe naturalmente. Se isso não acontecer, o bebê ainda estará em segurança, já que ele segue preso ao cordão umbilical — rico em oxigênio. Neste caso, o rompimento da bolsa é feito pelo médico obstetra e o resto do processo é “normal”: o bebê respira pela primeira vez e começa a chorar, sem sequelas. 

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Especialistas apontam que o bebê empelicado costuma ocorrer com maior frequência em cesarianas, já que em partos normais há a chance de a bolsa se romper quando o bebê é expelido pela vagina. Porém, esse fenômeno também pode acontecer em partos naturais, especialmente em casos de bebês prematuros, em que a criança é menor. 

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