Um jovem, de 22 anos, suspeito de homicídio ocorrido no fim de outubro em Muriaé, a cerca de 160 quilômetros de Juiz de Fora, foi preso nesta sexta-feira (23), durante ação da Polícia Civil de Minas Gerais, com colaboração da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ). A prisão teria acontecido na cidade de Macaé, na Região Norte Fluminense. Segundo a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Muriaé, o homem é apontado como participante direto no assassinato de Wellington da Silva Andrade, 33. Ainda conforme a investigação, o crime pode ter ligação com suposta dívida de drogas, e um segundo investigado, 39, é considerado foragido.
O corpo da vítima foi encontrado no dia 28 de outubro na Zona Rural de Eugenópolis, cidade que fica a cerca de 25 quilômetros de Muriaé. O cadáver estava envolto em um lençol e com as mãos amarradas. De acordo com a Polícia Civil, dois dias antes, a vítima foi atraída até a residência do segundo suspeito, no Bairro Inconfidência, em Muriaé. Chegando ao local, Wellington foi agredido e estrangulado com ajuda do comparsa, sendo transportado já morto em um veículo dos suspeitos até o ponto da desova. O carro foi apreendido pela Delegacia de Homicídios na ação desta sexta em Macaé.
A perícia na residência do segundo suspeito revelou vestígios de sangue. No imóvel também foi achado parte de um dos fios utilizados no estrangulamento. “Os investigados buscaram dificultar os trabalhos da polícia, pois praticaram o crime em Muriaé e ocultaram o corpo em cidade diversa, em Eugenópolis”, observou o delegado Glaydson de Souza Ferreira, responsável pelo caso.
“No decorrer das investigações, identificamos que, há mais de 20 dias, os investigados estavam buscando meios de matar a vítima. Para tanto, um dos suspeitos contratou uma pessoa da cidade de Varre-Sai (RJ) para auxiliá-lo. Existem indícios de que se tratou de um crime de mando, em que o pano de fundo é uma dívida relacionada ao tráfico de drogas”, resumiu o delegado.
O jovem de 22 anos foi conduzido ao Presídio de Muriaé e permanece à disposição da Justiça. O inquérito deverá ser concluído no prazo legal e encaminhado à Justiça.