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Operação dá continuidade a investigação de desvios de dinheiro público no Hospital São João Batista

Hospital São João Batista
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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou a segunda fase da Operação Ressonância, que tem como objetivo apurar os desvios de dinheiro público feitos em desfavor do Hospital São João Batista, localizado em Viçosa. Nesta quinta-feira (21), são cumpridos mandados judiciais de busca e apreensão nos setores contábeis da fundação.

O Hospital São João Batista é uma entidade privada sem fins lucrativos conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, a instituição já havia sido alvo de desvios de recursos públicos anteriormente. Além disso, na semana passada, a Tribuna publicou reportagem em que a diretoria do hospital rebatia mensagens que circulavam em redes sociais sobre um possível fechamento da unidade. Na ocasião, a diretoria afirmou que existia apenas a possibilidade do fechamento de Centro de Terapia Intensiva (CTI). As informações sobre as ações da Operação Ressonância ainda estavam em atualização pelo MPMG até por volta das 9h desta quinta.

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O promotor de Justiça Breno Costa da Silva Coelho, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional Zona da Mata, explicou, nesta quinta, por meio de nota oficial, que a ação investiga indícios da participação de funcionários e ex-funcionários do hospital na prática dos desvios, inclusive com a manipulação do sistema de controle financeiro e contábil da fundação.

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Está à frente da investigação o Gaeco, em conjunto com a 1ª Promotoria de Justiça de Viçosa e a Polícia Civil e Polícia Militar de Minas Gerais. Além disso, promotores de Justiça, servidores do MPMG, policiais civis da Delegacia Regional de Viçosa, policiais militares e civis atuantes no GCOC da 4ª região também participam.

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A primeira fase da operação teve início em abril deste ano, já tendo sido cumpridos outros mandados de busca e apreensão em Viçosa e Ervália. Anteriormente, em 2019, o Hospital São João Batista também teve desvio de recursos públicos no valor R$ 729.365,10. Na ocasião, uma servidora foi denunciada pelo MPMG pela prática de 114 crimes de peculato, com previsão de pena de dois a 12 anos de prisão, pagamento do valor subtraído e cobrança de R$ 500 mil por dano moral coletivo.

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