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Bombeiros ajudam a desengasgar bebê pelo 193 em Muriaé

bebe engasgadado by arquivo pessoal capa
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Bombeiros de Muriaé, cidade localizada a cerca de 150 quilômetros de Juiz de Fora, ajudaram uma mãe a desengasgar seu bebê, de menos de 1 mês, por meio de orientações repassadas pelo telefone de emergência 193. O caso aconteceu no último sábado (14), quando Letícia Caetano, 32 anos, ligou para a corporação informando que o recém-nascido estava ficando com a pele arroxeada e com falta de ar. Um sargento que atendeu a ligação acionou militares de uma unidade de resgate para deslocamento até a residência da família. Enquanto o socorro não chegava, o bombeiro forneceu instruções à mãe para que ela pudesse realizar os procedimentos necessários à desobstrução das vias aéreas. Quando a equipe compareceu ao endereço, a criança já havia voltado a respirar normalmente, mas mesmo assim foi encaminhada para atendimento médico.

Letícia salvou o filho Gustavo, de apenas 1 mês de idade, após receber orientações dos bombeiros pelo telefone (Foto: Arquivo Pessoal)

Em entrevista à Tribuna, Letícia contou que Gustavo teria se engasgado com a própria saliva, já que o episódio aconteceu mais de duas horas depois da última mamada. Apesar de não ser mãe de primeira viagem, a situação passada com o terceiro filho foi inédita. “Eu estava na casa do meu sogro quando ele começou a engasgar. Entrei em desespero e comecei a sacudi-lo. Meu sogro falou para eu bater nas costas dele, mas eu já estava com as pernas bambas, porque ele foi ficando roxo. Na hora pensei: vou ligar 193. Mas nem tinha certeza que era esse mesmo o número dos bombeiros.”

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Enquanto o marido Rafael Caetano, 32, segurava o telefone, ela ouviu as orientações. “Ele falou para eu segurá-lo com a cabeça mais baixa e ir batendo nas costinhas. Ele foi voltando muito lentamente, e eu fui repetindo a manobra, muito nervosa. Fui repassando como estava a coloração dele, e depois o atendente me disse para colocá-lo de cabeça para cima na posição de arroto. Quando os bombeiros chegaram, ele já tinha voltado a respirar, mas ainda estava molinho e fraco. Nos levaram para o hospital, onde fizeram raio-X de tórax. Graças a Deus estava bem e só ficou em observação para vermos como iria reagir a outra mamada. E não engasgou mais.”

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A mãe acrescentou que Gustavo nasceu prematuro, de 33 semanas. “Ficamos 16 dias no hospital.” Para Letícia, o auxílio prestado pelos bombeiros foi fundamental para salvar a vida do recém-nascido, que estava com apenas 27 dias naquela ocasião. “Abaixo de Deus, tenho que agradecer a eles. Não saberia o que fazer. Já fiz curso de primeiros socorros, mas na hora não sabemos como agir pelo nervosismo. A equipe foi maravilhosa.”

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