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“Médico perguntou se eu acreditava em Deus”, conta mulher arremessada de brinquedo em Além Paraíba

“Médico perguntou se eu acreditava em Deus”, conta mulher arremessada de brinquedo em Além Paraíba
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A mulher que sofreu um acidente em uma montanha-russa infantil em um parque de Além Paraíba está internada em um quarto no Hospital Monte Sinai, em Juiz de Fora, se recuperando de fraturas nas costelas. Nesta segunda-feira (19), ela passará por novos exames de tomografia para avaliação e, dependendo do resultado, pode ter alta passar por acompanhamento com neurologista quinzenalmente.

Na segunda-feira passada (12), ela foi transferida do Hospital Filantrópico São Salvador, na cidade a cerca de 120 quilômetros de Juiz de Fora, diretamente para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Monte Sinai, onde permaneceu por dois dias.

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“Quando o médico veio me ver, sua primeira pergunta foi se eu acreditava em Deus, porque, pelas fraturas, lesões, e pelo resultado da ressonância na cabeça, eu estar viva era um verdadeiro milagre”, conta a psicóloga Karine Brock, sobre o momento em que teve dimensão do que aconteceu.

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Ela afirma que se sente abençoada, já que sofreu apenas as fraturas, mesmo que, pelas pancadas, pudesse ter sofrido alguma paralisia, um Acidente Vascular Cerebral (AVC), ou um traumatismo craniano, de acordo com o médico, pela gravidade das pancadas que sofreu na cabeça.

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Ela explica que não caiu do brinquedo, conhecido como “Minhocão”: “Eu fui jogada e arremessada para fora, porque a trava de segurança não funcionou como deveria e estava aberta, mesmo eu tendo abaixado”.

Karine conta que a mãe foi contatada pelo Parque Filadelfia, e não acionará a justiça para o caso, “por mais que tenha havido um erro”. “Penso que ninguém coloca um parque para as pessoas se machucarem. Foi um acidente. Eu cresci indo nesse parque todo ano, e nunca aconteceu nada. Infelizmente, neste ano, teve esse acidente. Mas, quando a gente acredita em Deus, a gente pensa que foi um livramento de algo maior que poderia acontecer e isso me deixa em paz”, explica.

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Além da dor intensa nas costelas quebradas e outras lesões menores, ela ainda lida com tonturas e dores de cabeça.

A Tribuna havia entrado em contato com o parque no dia seguinte ao acidente, questionando se havia algo de errado com o brinquedo, e quais são os protocolos de segurança para casos como esse. Ainda não tendo obtido retorno, a Tribuna enviou os questionamentos mais uma vez. Se houver resposta, a matéria será atualizada.

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