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Polícia conclui investigação sobre dois corpos carbonizados

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Quatro pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil no caso de dois corpos encontrados carbonizados no interior de um veículo, no dia 19 de abril, na estrada rural que dá acesso ao distrito de Itamurí, no município de Muriaé, a cerca de 160 quilômetros de Juiz de Fora. As vítimas foram identificadas como José Renato Sergio de Oliveira, 40 anos, e Luciano de Paula Carneiro, 28.

Segundo a assessoria da instituição, um jovem, 22, de Linhares (ES); um homem, 43, e a companheira dele, 37, de Miradouro (MG); e outro suspeito, 34, de Orizânia (MG), vão responder por latrocínio (roubo seguido de morte), ocultação de cadáver, associação criminosa armada e coação de testemunha. O inquérito foi enviado à Justiça na terça-feira (18).

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De acordo com a Polícia Civil, a operação que colocou os quatro investigados atrás das grades foi batizada de Nosferatus, em referência ao vampiro imortalizado no cinema pelo ator Max Schreck. Conforme o delegado Tayrone Espíndola, o suspeito de 43 anos se passaria por empresário bem-sucedido durante o dia e, à noite, praticava crimes bárbaros. Já a mulher dele teria auxiliado a destruir provas e a intimidar testemunhas.

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As investigações apontaram que as vítimas teriam sofrido uma emboscada na noite de 18 de abril, quando estavam na estrada. José Renato e Luciano foram alvejados por diversos disparos. Em seguida, os executores teriam ateado fogo no veículo para ocultar os corpos e dificultar a identificação. “O motivo do crime seria o interesse no recebimento de um trator roubado pelas vítimas no dia anterior, em Miraí, e escondido numa propriedade rural que fica em Itamurí”, explicou o delegado Tayrone.

Ainda segundo a autoridade policial, “ao tomarem conhecimento de que o bem seria negociado com um comprador do Espírito Santo, os autores agiram em conluio com este, invertendo e assumindo para si a posse do bem roubado, de maneira que eles ficassem com o produto da subtração, ao invés dos verdadeiros autores do roubo”.

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Os quatro envolvidos foram presos temporariamente e podem ter suas prisões convertidas em preventivas. Os trabalhos foram conduzidos pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, com o apoio da Agência de Inteligência da 4ª Delegacia Regional de Muriaé.

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