Na manhã desta quarta-feira (17), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou uma operação com a finalidade de desarticular um grupo criminoso suspeito de envolvimento no tráfico de drogas na região de Ubá, cidade distante 110 quilômetros de Juiz de Fora. Conforme a investigação, as atividades do grupo geraram disputas violentas com rivais, resultando em homicídios e outros crimes graves.
Durante a operação, em que cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão nos municípios de Ubá, Pedro Teixeira e Rio Pomba, um homem de 28 anos foi preso em um apartamento no centro de Ubá. Ele era apontado como um dos líderes do tráfico de drogas no Bairro Colônia Padre Damião. No local da prisão, os policiais também encontraram uma grande quantidade de drogas,um veículo de luxo, uma arma de fogo, além de munições de diversos calibres.
Em Rio Pomba, mais um veículo foi apreendido. Também foram recolhidos pés de maconha, sementes e materiais para embalagem e fracionamento da droga.
Segundo a PCMG, no dia 11 de fevereiro deste ano, o suspeito de 28 anos e um comparsa, de 19, efetuaram a tentativa de homicídio contra um terceiro homem, de 24 anos, no Bairro Colônia Padre Damião. O jovem de 19 anos estaria vendendo drogas na área quando teria sido confrontado pela vítima da tentativa de assassinato. Em retaliação, o rapaz mais jovem teria informado o ocorrido ao seu “superior” e, juntos, teriam tentado matar a vítima, que sobreviveu ao ataque.
Após os fatos, a Polícia Civil iniciou a investigação. As apurações revelaram que o suspeito de 28 anos mudou-se para o Centro de Ubá na tentativa de evitar a ação policial. Além disso, ele teria adquirido armas de fogo, a fim de tomar o controle do tráfico na região, de acordo com a corporação.
Segundo o delegado Douglas Mota, a operação representa um golpe significativo contra o grupo criminoso. “A prisão do líder, com a apreensão de uma grande quantidade de entorpecentes, armas e outros materiais, enfraquece consideravelmente as atividades ilícitas na área”.
A Polícia Civil afirmou que as investigações continuam e o preso encontra-se à disposição da Justiça.