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Presídio de Ubá tem 55 presos confirmados com Covid-19

Covid-19 em Juiz de Fora
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A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) confirmou, por meio de nota, que 55 detentos foram testados positivo para a Covid-19 no Presídio de Ubá. O balanço desta sábado (15), enviado pelo Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), confirma que todos eles estão assintomáticos ou apresentam sintomas leves e permanecem em ambiente separado, dentro da unidade prisional.

Ainda de acordo com a Sejusp, seguindo protocolo sanitário, a ala na qual os encarcerados estão isolados foi desinfectada, e todos os servidores e demais detentos do local usam máscara de forma preventiva.

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A pasta confirma que o primeiro caso entrou no mapa de monitoramento no dia 6 de agosto. No dia 7, o segundo caso foi registrado. Na quarta-feira (12), havia 31 testes positivo, e, à medida em que os exames foram feitos, os dados foram acrescidos nos dias subsequentes. Nesse sábado, os dados atualizados apontam, portanto, os 55 positivados. A nota destaca que as principais ações estão sendo realizadas para prevenir e controlar a disseminação do vírus nas unidades prisionais do Estado, inclusive, no Presídio de Ubá.

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A Sejusp reforçou que mantém o modelo de circulação restrita de detentos. São 30 espaços que recebem novos presos e funcionam como centros de triagem, onde é feita a quarentena de 15 dias. Desses locais, os novos custodiados seguem para as demais unidades prisionais. Outras medidas, como a suspensão de visitas e entrega de kits suplementares de alimentos e remédios também foram adotadas. Segundo a Sejusp, esses itens continuam sendo fornecidos pelas unidades e recebidos via Correios, passando por inspeção.

Além disso, conforme a pasta, foram adotados Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e mudanças nas escalas de trabalho para diminuir a circulação dos servidores. Os protocolos de isolamento e tratamento são realizados, assim como a desinfecção dos ambientes, de acordo com as orientações das autoridades de Saúde, caso ocorram registros da doença dentro das unidades prisionais. As audiências e visitas têm sido feitas por meio de videoconferências, ligações e cartas.

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