Integradas à Greve Nacional da Educação, instituições federais de ensino da Zona da Mata e do Campo das Vertentes também tomaram, nesta quarta (15), as ruas contra a PEC da reforma da Previdência e as políticas de contingenciamento do MEC. Professores, técnico-administrativos e estudantes da Universidade Federal de Viçosa (UFV), da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) e de campi do IF Sudeste paralisaram o dia letivo.
Embora o IF Sudeste não estime o percentual de adesão à manifestação, a instituição confirmou a paralisação integral dos campi de Juiz de Fora, Barbacena, Santos Dumont e Rio Pomba. Em Bom Sucesso, ainda que a comunidade tenha aderido ao ato, as aulas foram ministradas, uma vez que são em período noturno. Já em Manhuaçu, conforme o instituto, a adesão foi média e, em São João del-Rei, a maioria dos professores participaram da mobilização. Os campi de Ubá e Cataguases terão aulas somente no segundo semestre.
Sem sucesso, a Tribuna buscou contato com a UFV e a UFSJ a respeito da adesão da comunidade à greve. Em Viçosa, o ato, realizado pela manhã, em organização da Seção Sindical dos Docentes da UFV (Aspuv), do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFV e da Associação dos Servidores Administrativos da UFV (Asav). O Sinpro e o Sind-UTE também encabeçaram a paralisação. Em São João del-Rei, a manifestação foi engajada pelo Sindicato dos Servidores da UFSJ (Sinds-UFSJ), pela Seção Sindical dos Docentes da UFSJ (ADUFSJ), pelo Diretório Central de Estudantes (DCE) da UFSJ e pela Subseção Zona da Mata do Sind-UTE.