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Sindicato denuncia atraso em pagamento de trabalhadores da limpeza em Matias Barbosa

Sindicato denuncia atraso em pagamento de trabalhadores da limpeza em Matias Barbosa
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Cerca de 30 trabalhadores de limpeza estão sem receber o pagamento de janeiro em Matias Barbosa, cidade da Zona da Mata a cerca de 20 quilômetros de Juiz de Fora. Os profissionais prestaram o serviço para a prefeitura do município, por meio da empresa Green Coast, mas não obtiveram o valor combinado no prazo. O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de prestação de serviços em Recursos Humanos, de Trabalho Temporário, de mão de obra especializada e não especializada, Asseio, Conservação, Limpeza Urbana e Áreas Verdes de Juiz de Fora e Região/MG (Sinteac) denunciou o descumprimento da convenção coletiva de trabalho e solicitou que o tomador de serviços fique ciente da situação. 

O pagamento deveria ter ocorrido no quinto dia útil de janeiro, e até o momento não foi efetuado. “Em contato com a empresa, é alegado que a Prefeitura está em débito (com a empresa), mas sabemos que a responsabilidade é da empresa”, explica Sérgio Félix, presidente do órgão sindical. Caso não ocorra resposta sobre a previsão de pagamento, Félix destaca que a próxima medida será solicitar uma mediação junto ao Ministério do Trabalho e Emprego. “Em último caso, vamos ajuizar uma ação na Justiça do Trabalho, para que esses trabalhadores tenham seus direitos garantidos”, diz.

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A Prefeitura de Matias Barbosa, por meio de nota, explicou que a empresa Green Coast emitiu as notas fiscais em 30 de dezembro, sem tempo hábil para pagamento dentro do exercício de 2024.

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“Devido à mudança de gestão, a prefeitura está aguardando os bancos (CEF e BB) liberarem os acessos ao Internet banking para retornar com os pagamentos e assim quitar essas notas fiscais com a referida empresa. Tão logo seja liberado os novos acessos, o pagamento será realizado”, afirmaram. 

No início da noite desta quarta, a Prefeitura informou que o pagamento foi efetuado, entretanto, até por volta das 18h, os trabalhadores não identificaram os valores em conta, conforme o Sinteac. 

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A Tribuna entrou em contato com a Green Coast, que não emitiu um posicionamento sobre o caso até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto à manifestação. 

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