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Ônibus cai de ribanceira e deixa pelo menos 40 pessoas feridas na BR-040

Ônibus cai de ribanceira e deixa pelo menos 40 pessoas feridas na BR-040
Bombeiros também foram acionados para o resgate e atendimento das vítimas (Foto: Divulgação / Corpo de Bombeiros)
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Um ônibus de turismo, que fazia a conexão de Rio de Janeiro a Belo Horizonte, caiu de uma ribanceira de cerca de 9 metros de altura no início da madrugada desta terça-feira (10). O condutor do veículo, que seguia na pista no sentido a Juiz de Fora, teria perdido o controle da direção no km 822, da BR-040, em Simão Pereira, cidade situada a cerca de 30 quilômetros de Juiz de Fora, enquanto transportava pelo menos 40 pessoas. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), não foi constatado vestígio de álcool em nenhum dos dois motoristas que estavam em serviço. Não houve óbito, e a PRF, responsável pela ocorrência, ainda apura a dinâmica do acidente.

Três vítimas tiveram que ser resgatadas pela equipe do Corpo de Bombeiros (CBMMG). Ainda segundo a PRF, três passageiros tiveram lesões graves, enquanto 37 apresentaram ferimentos leves e moderados. Todos foram encaminhados para hospitais de Juiz de Fora.

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Entre os feridos, um adolescente de 17 anos estava acompanhado da mãe no momento do acidente. Os dois foram encaminhados ao Hospital de Pronto Socorro Dr. Mozart Teixeira (HPS). De acordo com informações do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o jovem possuía suspeita de lesão na coluna e cervicalgia pelo impacto. A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora afirmou que ele está em observação médica e possui quadro estável.

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Outra mulher, 53 anos, também atendida pelo serviço de emergência, teve uma possível fratura na perna e escoriações. Ela foi levada para o Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus para receber atendimento médico. Já os casos mais leves foram destinados à UPA Norte.

A PRF informou inicialmente que 44 vítimas estavam no ônibus, e foi necessária a articulação entre Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Samu, além da Concer, concessionária que administra o trecho. Por volta das 10h30, no entanto, a corporação afirmou que o veículo era ocupado por 40 pessoas, número também repassado pelos bombeiros. A via está totalmente liberada.

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Até então, não há informações sobre uma possível falha mecânica.

Em resposta à reportagem por meio de nota, a Buser, empresa de turismo responsável pela viagem, lamentou o acidente e garantiu estar prestando o suporte necessário às vítimas e suas famílias, “com o apoio da nossa torre de controle que atua remotamente, e contribuindo com as autoridades para entender as causas do acidente. Nossa plataforma está comprometida com a segurança dos viajantes e as empresas de fretamento parceiras que atuam conosco são regularizadas e dispõem de todas as licenças junto aos órgãos competentes.”

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Ainda segundo a Buser, o veículo envolvido no acidente pertence à empresa parceira Diretriz, do Grupo Braslectra de Transporte Executivo. Também em nota oficial, a Diretriz reforçou que “vem dando total suporte aos passageiros envolvidos e aos dois motoristas que estavam no comando.” A empresa ainda enfatiza que “parte dos passageiros foi encaminhada ao hospital, sendo que 11 já foram liberados. Tanto esses quanto os viajantes que não necessitavam de atendimento médico já foram transportados até suas residências ou destinos finais. A empresa esclarece que as causas oficiais da ocorrência estão sendo apuradas em perícia por órgãos competentes e que o ônibus é um veículo novo, em bom estado de conservação e com as licenças em dia. Ressaltamos ainda que todas as nossas viagens são cobertas por seguro, para garantir a plena assistência de todos os passageiros, motoristas e demais funcionários.”

A Tribuna também entrou em contato com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que informou que o ônibus envolvido no acidente, bem como a empresa responsável, são habilitados e tinham licença cadastrada para realização de viagens de “fretamento”. Entretanto, conforme a entidade, a viagem em questão ocorreu em um regime “regular”. 

“Portanto, a viagem é considerada clandestina, já que a empresa não tinha licença para tal serviço”, aponta. “A ANTT lamenta e expressa solidariedade às vítimas e esclarece que fornecerá, quando solicitadas, todas as informações necessárias às autoridades de segurança pública para apoiar as investigações. Vale destacar que, nas empresas outorgadas pela Agência, quando ocorrem acidentes, existe a obrigação de comunicação dos fatos, e dependendo da causa, são abertos pela ANTT procedimentos para verificação das condições de segurança.”

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Foto: Divulgação / Corpo de Bombeiros
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