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Operação cumpre três mandados em Muriaé para investigar associação criminosa liderada por ex-presidente da Câmara

Operacao Catarse Muriae mpmg
(Foto: Divulgação/ MPMG)
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A sexta fase da Operação Catarse, que investiga uma associação criminosa liderada por um ex-presidente da Câmara Municipal de Muriaé, foi deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) nesta quarta-feira (10). Segundo apurado, o ex-parlamentar é suspeito de crimes de lavagem de dinheiro, movimentando grandes quantias através de contas bancárias de familiares. Conforme informações do MPMG, até o momento, já foram apurados quase 800 crimes contra a Administração Pública. 

Nesta terça-feira, a Tribuna noticiou que o ex-presidente da Câmara Municipal de Muriaé, Carlos Delfim (PDT), de 42 anos, foi condenado a mais de 11 anos de prisão por lavagem de dinheiro e associação criminosa. No entanto, o MPMG não confirmou, até o momento, se a operação tem como um dos investigados o ex-vereador. Esta matéria será atualizada se houver um retorno do órgão.

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Nesta nova etapa das investigações estão sendo cumpridos três mandados judiciais no município de Muriaé. As apurações revelaram que o ex-vereador denunciado sistematicamente ocultava e dissimulava a propriedade de veículos, empresas, imóveis, máquinas, gados e dinheiro. Entre os bens já apreendidos ou bloqueados estão três imóveis em Muriaé, R$ 310.550,96 em cheques, R$ 77.228,30 em dinheiro, R$ 34.481,92 bloqueados judicialmente, três caminhões, duas escavadeiras, uma carregadeira, duas caminhonetes, um ônibus, sete carros, três reboques e uma moto.

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Segundo o promotor de Justiça Breno Costa da Silva Coelho, coordenador do Gaeco, desde o início da Operação Catarse, em novembro de 2021, já foram cumpridos 62 mandados de busca e apreensão, incluindo ações contra cinco vereadores em exercício, três ex-vereadores, seis postos de gasolina, três construtoras e 14 empresários. Além disso, três mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária, dois de afastamento de cargos públicos e dez mandados cautelares de proibição de contratação com a Administração Pública também foram executados.

A operação está sendo realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da Zona da Mata, em conjunto com a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Muriaé, com servidores do MPMG e com as polícias Militar e Civil de Minas Gerais. 

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