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Homem é resgatado após ficar soterrado em Muriaé

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Moradores do entorno se dirigiram ao local e conseguiram desobstruir as vias aéreas do homem, que permaneceu sob a terra até a chegada do resgate (Foto: Silvan Alves)
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Um homem de 26 anos ficou soterrado na tarde desta quarta-feira (10) no Bairro Patrimônio São José, em Muriaé, e precisou da ação do Corpo de Bombeiros para ser resgatado. A vítima trabalhava em uma construção residencial quando um barranco de aproximadamente seis metros veio a ceder sobre a obra. O trabalhador encontrava-se dentro de um buraco no momento do desmoronamento. Moradores do entorno da construção se dirigiram ao local e conseguiram desobstruir as vias aéreas do rapaz, que permaneceu sob a terra até a chegada dos militares. Outros dois homens que também trabalhavam no local no momento do incidente não tiveram ferimentos.

De acordo com o Sargento Quiorato do Corpo de Bombeiros, que coordenou a operação, após o resgate, a vítima sofreu com dificuldades respiratórias, mas foi encaminhada estável ao hospital. “O homem estava consciente mas bastante desorientado. No momento da retirada ele apresentava palidez e dificuldades respiratórias devido à compressão de terra. Ele relatou dores no tórax, nos membros inferiores e superiores e foi encaminhado pelo Samu ao Hospital São Paulo de Muriaé, consciente e estabilizado. Ele já se encontra orientado sobre os fatos e a princípio sem risco de morte.”

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Ainda conforme o militar, o local apresentava riscos de um novo deslizamento, o que elevou a dificuldade do resgate. “A operação foi complexa pelo risco iminente de queda de mais terra sobre socorristas e da vítima.”

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Um levantamento realizado pelos Bombeiros constatou que a obra possui alvará de funcionamento e uma perícia está sendo realizada para avaliar o que causou o ocorrido. “Fizemos os levantamentos locais, a obra está legal e tem a autorização da prefeitura. A Defesa Civil foi acionada para uma nova avaliação, tendo em vista que existem residências na parte superior do barranco. Foram feitas algumas avaliações e não foi emitido ainda o laudo”, conclui Quiorato.

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