A Polícia Civil de Cataguases vai investigar o caso de uma menina de 13 anos que foi estuprada e morta por estrangulamento durante um assalto em sua residência. O suspeito do crime, um homem de 52 anos, foi preso em seguida pela Polícia Militar e confessou a ação violenta aos policiais. O caso ocorreu na tarde de domingo (9) e foi descoberto por familiares da garota que a encontraram já sem vida no imóvel. A perícia compareceu ao local e liberou o corpo para o Instituto Médico Legal (IML) de Cataguases.
De acordo com informações repassadas pela assessoria de comunicação do 21º Batalhão da PM, um tio da vítima recebeu informações de quem seria o autor do crime. Seu paradeiro foi descoberto depois que tentou vender o celular da vítima em um bar pela quantia de R$ 40. Pessoas que olharam o aparelho viram uma foto da menina como proteção de tela. Os militares foram acionados e seguiram para o local. O homem já estava imobilizado por populares e com diversos pertences da casa da vítima em seu poder.
Ele foi conduzido para a sede da 146ª Companhia de Polícia Militar, em Cataguases, e assumiu a autoria dos crimes de roubo e estupro e enforcamento da adolescente. Ele teve o flagrante ratificado e foi encaminhado para uma unidade prisional em Leopoldina.
Suspeito detalhou crime aos militares
Já na unidade policial, o preso disse aos policiais que passava a pé pela rua da casa da vítima quando viu uma das casas com o portão da garagem aberto. Ele disse que entrou no imóvel com intuito de roubar algo de valor e que a porta da sala também estava aberta. Ele entrou e foi direto para o segundo andar, onde estava a menina.
O homem contou que quando a vítima o viu ficou com semblante assustado e não apresentou nenhuma reação. Mesmo assim, conforme a PM, ele afirmou que derrubou a menina no chão. Mesmo machucada, conforme o homem, ela pediu que fosse embora, pois chamaria a polícia.
O suspeito então contou que começou a enforcar a adolescente, em seguida, a colocou em cima da cama. Não foi esclarecido em que momento ocorreu o estupro. O homem disse que em seguida juntou vários objetos de valores e colocou dentro de uma mochila e numa sacola plástica, fugindo do local a pé até a Avenida Sizenando Dutra de Siqueira, onde embarcou em um ônibus coletivo e foi para o distrito de Sereno. Ele foi reconhecido por uma vizinha que o viu andando pela via durante a manhã do crime e em dias anteriores também.