O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) realizou o cumprimento de 11 mandados de prisão preventiva, nesta quarta-feira (9), em Visconde do Rio Branco, município distante 130 quilômetros de Juiz de Fora. Os alvos da manobra, que é a segunda fase da operação nomeada como “Hidra de Lerna”, são investigados por crimes como tráfico de drogas, homicídios e corrupção de menores. Além dos mandados de prisão, foram cumpridos mandados de indisponibilidade de veículos.
De acordo com o MPMG, os veículos apreendidos seriam utilizados por membros de organizações criminosas investigadas por tráfico de drogas, associação para o tráfico, homicídios, porte de armas de fogo, assaltos, latrocínio, corrupção de menores e outros crimes cometidos em Visconde do Rio Branco. Foram cumpridos dez mandados de indisponibilidade, sendo oito motocicletas e dois automóveis, e também houve a apreensão de uma motocicleta e a determinação de leilão de uma casa utilizada para práticas criminosas, segundo as investigações.
Os indivíduos presos são denunciados por organização criminosa, tráfico de drogas, utilização de imóvel para fins do tráfico de substâncias entorpecentes e porte ilegal de arma de fogo.
A primeira fase da operação aconteceu em setembro, quando houve cumprimento de 16 mandados de prisão temporária e de 25 de busca e apreensão nos municípios de Visconde do Rio Branco, Ubá, Cataguases e São Lourenço, também houve prisões em flagrante e apreensões de armas e drogas. O MPMG acredita que a atuação dos grupos criminosos está ligada a uma onda de violência na região, uma vez que os infratores estariam fortemente armados.
Segundo o Gaeco da Zona da Mata, a operação Hidra de Lerna, até o momento, resultou no cumprimento de 16 mandados de prisão temporária, 26 mandados de busca e apreensão, 11 mandados de prisão preventiva e dez mandados de indisponibilidade de bens dos investigados.