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Ubá se prepara para migrar para a onda branca do Minas Consciente

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Prestes a avançar para a onda branca do Minas Consciente, que prevê a liberação de serviços considerados de baixo risco, o chefe do Executivo de Ubá, Edson Teixeira Filho, explicou ter solicitado à Secretaria de Estado de Saúde continuar no programa de reabertura sob uma nova ótica, da microrregião de Ubá, para que a passagem da onda verde para a branca pudesse ocorrer. “A secretaria deve publicar, nos próximos dias, uma deliberação e, se não me engano, a partir do próximo dia 16 nós poderemos utilizar o Minas Consciente na faixa branca.” O prefeito acrescentou saber da importância da macrorregião, que engloba 94 municípios, tendo Juiz de Fora como referência. “Mas também achamos que os pequenos municípios aqui estariam sendo, de alguma forma, penalizados.Trabalhamos em cima disso, mas a preocupação continua, não vamos abrir a guarda em nenhum momento. É uma solicitação que fizemos e que, acredito, vai funcionar na nossa região.” Segundo ele, dos 21 municípios que compõem a microrregional de Ubá, 14 aderiram ao Minas Consciente.

O prefeito Edson admitiu que a pressão para reabertura do comércio tem sido grande. “Tivemos recentemente as três maiores enchentes que já aconteceram em Ubá. Com isso, centenas de lojistas foram triplamente afetados, alguns com perda total. Então essa pressão para a volta ao trabalho, para a reabertura, é realmente muito forte. Outra preocupação que nós temos é que a população, de um modo geral, começa a ficar cansada do isolamento e passa a sair um pouco mais.” O prefeito lembrou que a previsão do Governo estadual, divulgada na última semana, aponta novo pico da pandemia em Minas para meados de julho.

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“A abertura tem que ficar muito condicionada às condições básicas de atendimento à população, como o número de vagas em UITs e leitos clínicos. Aqui, por enquanto, estamos sob controle, com poucas pessoas internadas em UTIs, que só temos em Ubá e Visconde do Rio Branco. Estamos trabalhando para que a reabertura não seja rápida, mas gradual, com responsabilidade, com todas as práticas que recomendamos, como uso de máscaras e sanitização. Precisamos que a população responda adequadamente, porque a situação não está sob controle, sabemos que pode haver a interiorização da doença. Não é possível, no momento, uma abertura muito grande.”

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O chefe do Executivo de Ubá também disse ter ocorrido melhora na agilidade dos testes após parceria com a Universidade Federal de Viçosa. “O número é controlado, porque seguimos a recomendação da Secretaria de Estado de Saúde de testar aquelas pessoas que apresentam realmente sintomas.”

Na opinião de Edson, o Minas Consciente oferece um direcionamento e segurança jurídica. “Estamos, de certa forma, amparados pelo Estado. Mas uma das coisas que pedimos era para que as discussões avançassem para as microrregionais. Nós prefeitos devemos assumir posições similares, não exatamente iguais. Do ponto de vista institucional, o programa Minas Consciente é adequado, mas a maioria do estado não entendeu isso, porque pouco mais de 25% dos municípios aderiram, inclusive a capital não participa.”

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