Uma ex-funcionária do Hospital São João Batista, em Viçosa, é denunciada por se apropriar de R$ 12 mil destinados à instituição de saúde. O caso, investigado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), foi levado À Justiça Criminal do município na última quarta-feira (6). De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), se condenada, a mulher pode pegar mais de dez anos de reclusão, bem como multa de danos morais coletivos.
A funcionária teria feito o desvio de dinheiro hospitalar entre maio e junho de 2022, se apropriando de um montante de R$ 12 mil. A investigação, que apontou o possível crime de peculato, é fruto da Operação Ressonância, deflagrada em abril e setembro deste ano, com o objetivo de apurar o desvio de dinheiro público do hospital. Segundo o promotor de Justiça Luís Cláudio Fonseca Magalhães, da 1ª Promotoria de Justiça de Viçosa, o caso virou uma mácula para a instituição.
“O crime manchou o bom nome e a reputação da fundação perante a comunidade local e regional. Diante disso, foi pedida também a condenação da ex-funcionária por dano moral coletivo”, afirma o promotor de Justiça Luís Cláudio Fonseca Magalhães, em publicação do MPMG. O hospital é privado, sem fins lucrativos e conveniado ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Operação
Em 4 de maio e 21 de setembro, o Ministério Público de Minas Gerais encabeçou a ação que culminou com o cumprimento de mandados de busca e apreensão nas cidades de Viçosa e Ervália, assim como nos setores contábeis da fundação.