Um caminhão da Cooperativa Riobranquense de Transportes Ltda (Coopertral), sediada em Visconde do Rio Branco, foi alvo de uma tentativa de roubo no Rio de Janeiro, na noite do último domingo (6). O motorista do caminhão, que prestava serviço para o frigorífico Pif Paf, foi feito refém durante cerca de duas horas por um criminoso armado. Durante a perseguição houve troca de tiros entre o suspeito e os policiais. Conforme informações da Polícia Militar do Rio de Janeiro, por volta de 21h, policias militares do 16º Batalhão da Polícia Militar que estavam baseados na Avenida Brasil, próximo à saída da Rodovia Washington Luís, foram avisados por um taxista do roubo de um caminhão.
As equipes iniciaram acompanhamento, e as viaturas próximas foram acionadas via rádio a fim de realizar o cerco. Na altura de Parada de Lucas, Zona Norte do Rio, as guarnições foram atingidas por disparos de arma de fogo, tanto do caminhão quanto de um veículo Prisma que possivelmente dava cobertura à ação criminosa. Houve confronto e, na altura de Guadalupe, também na região Norte, o Prisma, com cerca de quatro ocupantes, evadiu.
Os policias conseguiram parar o caminhão em Deodoro, mesma região, porém o criminoso manteve o motorista como refém. O Batalhão de Operações Especiais 0 (Bope) foi acionado para ajudar na operação.
Conforme a PM, após quase 2 horas de negociação, o indivíduo se entregou aos policiais, que libertaram o refém. Ele foi atingido por um estilhaço de bala na perna e por estilhaços de vidro na mão. Já o suspeito foi alvejado na perna e conduzido ao Hospital Albert Schweizer. Com ele foram apreendidos uma pistola Glock G22 calibre.40, um bloqueador de sinal GPS, dois carregadores, uma faca e um celular. O caminhão foi recuperado com a carga intacta. A ocorrência foi registrada na Central de Garantias.
A Coopertral informou que o assunto deveria ser tratado com a Pif Paf. Em nota, a Pif Paf Alimentos informou que “lamenta o ocorrido, apesar do desfecho sem gravidade para os envolvidos. A empresa esclarece que o transporte de todos os produtos é feito por transportadoras terceirizadas e que acompanhou todo o processo da ocorrência, dando o apoio necessário até sua conclusão. Reforça que o episódio alerta, mais uma vez, para a grande incidência de casos de roubo de carga, fato que, infelizmente, se tornou rotina no país. A Pif Paf mantém conversas com a Associação Brasileira da Proteína Animal (ABPA), que também envida esforços junto às autoridades competentes, a fim de cobrar do poder público soluções para o problema.”