Um caso de febre maculosa foi confirmado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG) nesta quinta-feira (6) em Matias Barbosa, município a cerca de 20 quilômetros de Juiz de Fora. Segundo a Prefeitura, o departamento de saúde da cidade foi notificado no dia 30 de junho, mas o paciente, um homem de 62 anos, já estava realizando exames desde maio. “A unidade hospitalar deve realizar um novo exame para confirmação ou descarte do caso”, informou a Prefeitura em nota.
De acordo com o Boletim da SES, que já dá o caso como confirmado, outras regiões do estado já registraram episódios da doença neste ano, mas esse foi o primeiro na Zona da Mata. Dos 13 casos confirmados em Minas, quatro pessoas vieram a óbito: duas pessoas de 28 e 54 anos, que residiam em Manhuaçu, e outras duas, de 25 e 23 anos, que moravam em Conselheiro Lafaiete. Um caso na cidade de Curvelo ainda está em investigação.
A pasta estadual reiterou o compromisso de monitoramento de casos suspeitos e também da realização de cursos e treinamentos para profissionais da rede de saúde. A Superintendência Regional de Juiz de Fora informou que a maior frequência dos casos de febre maculosa é registrada entre abril e outubro.
Prevenção contra a febre maculosa
Os métodos de prevenção à febre maculosa indicados pela SES do estado incluem o uso de repelentes à base da substância Icaridina, que são eficazes na prevenção de mordidas de carrapatos, transmissores da doença. É sugerido também o uso de roupas de cor clara, vestimentas longas, calçados fechados (preferencialmente com meias brancas e de cano longo) e de equipamentos de proteção individual nas atividades ocupacionais (capina e limpeza de pastos).
A Secretaria ainda recomenda evitar se sentar e deitar em gramados em atividades de lazer como caminhadas, piqueniques, pescarias, dentre outros e, nesses casos, examinar o corpo periodicamente. Se encontrar carrapatos, deve-se retirá-los com leves torções e com o auxílio de pinça, evitando o contato com unhas e o esmagamento do animal.
A SES recomenda também a utilização periódica de carrapaticidas em cães, cavalos e bois, conforme recomendações de profissional médico veterinário, e limpeza e capina periódica de áreas de vegetação passíveis de cuidados.