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Região de Ubá tem dois municípios com incidência muito alta de dengue

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Guidoval e Visconde do Rio Branco, municípios pertencentes à regional de saúde de Ubá, foram classificados com incidência muito alta de dengue, quando há mais de 500 casos prováveis a cada cem mil habitantes. A classificação é a mais alta usada até agora pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) para se referir aos municípios com casos de dengue no estado. No total, quatro cidades estão neste nível de incidência, sendo que os outros dois municípios com a mesma classificação são Estrela do Indaiá e Moema, ambas na região de Divinópolis.

Para se ter uma ideia, cidades com incidência baixa têm menos de cem casos prováveis a cada cem mil habitantes, mas Guidoval e Visconde do Rio Branco já alcançaram 1160% e 806% de incidência de casos prováveis de dengue. Guidoval, localizada a 25 quilômetros de Ubá, já registrou 85 casos prováveis da doença em uma população de 7.327 habitantes. Em Visconde do Rio Branco, cidade com 41.182 habitantes e distante 21 quilômetros de Ubá, 332 casos prováveis foram registrados.

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A situação é ainda mais grave quando se observa os dados da região. Ubá tem incidência alta, com 422 casos prováveis em uma população de 111.012 habitantes. Dos 31 municípios pertencentes à regional, 16 já registraram casos prováveis de dengue, em um momento em que a doença apresenta índices mais baixos no estado. No total, 6.588 casos prováveis já foram registrados em Minas, número menor que os registrados no mesmo período desde 2013.

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Juiz de Fora

No caso de Juiz de Fora, a situação epidemiológica é menos grave. Desde o início do ano até esta terça-feira (6), a SES registrou 16 casos prováveis da doença no município. Na regional de Juiz de Fora, o único município com incidência maior de dengue é Maripá de Minas, localizada a 52 quilômetros. A cidade tem 2.950 habitantes, segundo a secretaria, e contabiliza cinco casos prováveis de dengue. Das 37 cidades que compõem a regional, 11 têm casos da doença, sendo que dez foram classificadas com incidência baixa, quando há menos de cem casos prováveis a cada cem mil habitantes.

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