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Vítimas fatais de tiroteio e de acidente em Rio Pomba são primas

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Foto: Reprodução Redes sociais
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Horas depois de Luciane dos Santos Marques, 25 anos, ser morta em um tiroteio no carnaval de Rio Pomba, na noite desta segunda-feira (3), seu primo, João Célio dos Santos, 21 anos, também teve o óbito confirmado. Ele pilotava uma motocicleta quando foi atingido por um carro, na MGC-265 também em Rio Pomba. O jovem é filho de Célio Lopes dos Santos, ex-vereador de Ubá, cidade da Zona da Mata mineira e local para onde ele estava retornando antes de sofrer o acidente.

Ambas as tragédias que deixaram a família em luto terão responsabilidade apurada. Enquanto o tiroteio repercutiu na prisão de dois homens, de acordo com a Polícia Civil, o acidente levou à prisão do condutor do veículo que colidiu com a moto, 58 anos, pelo crime de homicídio doloso com dolo eventual, embriaguez, direção em contramão e alta velocidade. A Tribuna também entrou em contato com a Polícia Militar, mas não obteve retorno até esta publicação.

MP investiga possíveis falhas na segurança em Rio Pomba

Além de Luciane, que morreu com um tiro na Praça Vereador Luiz, em Rio Pomba, outras 15 vítimas não fatais foram registradas pela polícia. Os suspeitos de realizarem o tiroteio são dois homens, 24 e 26 anos, que foram presos em flagrante pelo homicídio ocorrido na segunda-feira.

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Conforme informações da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sejusp-MG), o mais velho deles estava em livramento condicional, concedido pela Justiça em agosto de 2024, quando cometeu o crime. Ele se encontra sob custódia no Presídio de Ubá desde a madrugada desta quarta e possui passagens pelo sistema prisional desde 2016.

Em nota, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) esclareceu que, em 27 de dezembro de 2024, requereu à Justiça da Comarca de Ubá a revogação do livramento condicional do suspeito em questão. O pedido foi fundamentado no descumprimento das condições impostas ao livramento por parte do condenado, que cumpria pena por tráfico de drogas também em Ubá. “Assim, o MPMG adotou todas as medidas cabíveis para que o regime fechado fosse restabelecido.”

De acordo com a Polícia Civil, diversas vítimas já foram ouvidas e os suspeitos seguem no sistema prisional. O Ministério Público informou, na manhã desta quarta-feira (5), que apura o caso por meio da Promotoria de Justiça de Rio Pomba. O órgão informou, também, que investiga possíveis falhas na segurança do local.

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Uma mulher, 35 anos, que foi atingida por um dos disparos de arma de fogo e encaminhada em estado grave para o Hospital de Pronto Socorro Dr. Mozart Teixeira (HPS), em Juiz de Fora, está estável e segue aos cuidados médicos. A Tribuna solicitou à Secretaria de Saúde de Rio Pomba informações sobre o estado de saúde das demais vítimas e aguarda retorno.

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