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Minas Gerais tem novo caso de febre amarela em humano

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Um novo caso de febre amarela em humano foi confirmado no estado de Minas Gerais, e outra suspeita da doença está em investigação. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), um homem de 51 anos morreu com sintomas da doença no dia 31 de dezembro. Ele era morador da Zona Rural de Brumadinho, cidade localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, a 270 km de Juiz de Fora. Outro morador da cidade, 37 anos, está internado, também com suspeita da doença. Os casos são os primeiros registros de febre amarela em humanos em quase seis meses. O início dos sintomas do último caso confirmado ocorreu em 9 de junho do ano passado.

Segundo informações da SES, os dois homens teriam sido internados com suspeita de doença febril aguda. No entanto, a vítima de 51 anos morreu uma semana após o início dos sintomas. Um exame foi realizado pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), e o resultado foi positivo para febre amarela. Já o homem que permanece internado foi atendido com suspeita de dengue e transferido para o município de Serra, no estado do Espírito Santo. Também foi feito exame para verificar se ele está infectado com a doença, mas a SES ainda aguarda a divulgação do resultado.

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A partir deste caso, ações de prevenção e controle foram adotadas pelo Estado, como intensificação da vacinação e da vigilância das mortes de primatas na região, entre outras. A cidade de Brumadinho é conhecida por abrigar o Instituto Inhotim, destino de turismo cultural e ambiental para visitantes de várias partes do Brasil e do mundo.

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Investigação

Conforme boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (5), há 21 municípios com casos confirmados de mortes de macacos por febre amarela. Outras 26 cidades contam com investigação acerca da presença da doença em primatas, inclusive Juiz de Fora, onde um bugio foi encontrado morto no parque do Museu Mariano Procópio na última quarta-feira (3). Na região, primatas infectados foram encontrados em Além Paraíba, Mar de Espanha, Matias Barbosa, Santana do Deserto e Simão Pereira de julho para cá. No total, 435 pessoas morreram vítimas da doença em 2017.

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