O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu, na manhã desta terça-feira (4), mandados judiciais de busca e apreensão nos municípios de Viçosa e Ervália. De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a operação batizada de “Ressonância” apura desvios de dinheiro público cometidos contra o Hospital São João Batista, em Viçosa, entidade privada sem fins lucrativos, conveniada ao SUS.
Segundo o Gaeco, em 2019 o hospital também foi vítima de desvios de recursos públicos, cerca de R$ 729 mil. Na ocasião, uma servidora da instituição foi denunciada pelo MP pela prática de 114 crimes de peculato, que prevê pena de dois a 12 anos de prisão, além do pagamento do valor subtraído, acrescido da cobrança de R$ 500 mil, a título de dano moral coletivo.
Dessa vez, conforme o promotor de justiça Breno Costa da Silva Coelho, coordenador do Gaeco, há indícios da participação de funcionários e ex-funcionários do hospital na prática dos desvios investigados, inclusive com a manipulação do sistema de controle financeiro da fundação.