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Justiça condena integrantes de facção criminosa a 20 anos de prisão

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A Justiça condenou a quase 20 anos de prisão, em regime fechado, 17 pessoas de uma facção criminosa que atuava em Ubá, distante cerca de 110 quilômetros de Juiz de Fora. De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que obteve a condenação por meio das Promotorias de Justiça Criminais de Ubá e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Zona da Mata, o grupo foi denunciado por promover, constituir, financiar e integrar organização criminosa e tráfico de drogas, além da prática do delito de corrupção de menores.

Os integrantes da organização seriam responsáveis pela comercialização de drogas e por cometer outros crimes nos bairros Bom Pastor, Agroceres, da Luz, Cristal, Corte Grande e Novo Horizonte, em Ubá. Como apontado pelo MPMG, as apurações indicaram que a facção atuava no município e região há mais de uma década. Além disso, os criminosos contavam com um grande aparato pessoal e material para o sucesso das atividades ilícitas exercidas pelo grupo, sendo que este também aliciava menores para o tráfico de drogas.

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Operação ‘Alta Frequência’

A organização criminosa foi denunciada após a Operação Alta Frequência, realizada em Ubá em junho de 2020. Conforme o MPMG, foram cumpridos 13 mandados de prisão e 27 mandados de busca e apreensão em diversos bairros da cidade. O objetivo era combater o tráfico de drogas, associação para o tráfico de entorpecentes, porte de armas e demais crimes violentos. A ação contou com a participação de promotores de Justiça, policiais civis e aproximadamente 150 policiais militares, com o emprego de cães treinados e a utilização de 35 viaturas.

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Ainda segundo o MPMG, o nome “Alta Frequência” faz alusão ao grau de organização do grupo criminoso. Como destacado pelo órgão, as investigações mostraram que os integrantes da facção utilizavam rádios comunicadores para gerir toda a atividade criminosa e monitorar a presença policial no local.

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