A Polícia Civil em Lima Duarte desencadeia nesta terça-feira (1º) diligências relacionadas ao caso de uma madeireira que foi alvo de incêndio criminoso, em fevereiro deste ano. Quem está à frente da ação é o delegado José Márcio de Almeida Lopes. Dois suspeitos já foram presos, sendo um deles localizado na cidade de Mutum, município distante de Lima Duarte cerca de 450 quilômetros. Segundo a assessoria de comunicação do 4º Departamento de Polícia Civil, policiais civis seguem em diligências para efetuar a prisão do suspeito de ser o mandante do crime que causou um prejuízo de R$ 5.435.465,65 à vítima. O homem está foragido.
De acordo com o Delegado José Márcio de Almeida Lopes, foi apurado que um empresário de Juiz de Fora – concorrente que atua no mesmo ramo – teria sido o mandante do incêndio. “O crime teria sido praticado por um dos funcionários do empresário, indivíduo que tinha um mandado de prisão em aberto no estado do Espírito Santo e possui envolvimento com os crimes de roubo, furto qualificado e receptação. O funcionário foi preso pela equipe da Polícia Civil de Minas Gerais em fevereiro, durante diligências realizadas para apuração dos fatos”, explicou, complementando que o outro suspeito foi preso no município de Mutum. Segundo a Polícia Civil, ele tem passagens na polícia pela prática dos crimes de roubo; associação criminosa armada; posse ilegal de arma de fogo e receptação.
O crime ocorreu no dia 9 de fevereiro deste ano. Segundo o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, câmeras de segurança revelaram que quatro pessoas encapuzadas invadiram o local. A perícia também apreendeu três garrafas com restos de combustíveis e duas latas de um solvente altamente inflamável, que teriam sido usados para atear fogo em todo maquinário e estoque do galpão, de 400 metros quadrados. As diligências seguem em andamento.