Ícone do site Tribuna de Minas

Com madrugada gelada, Juiz de Fora registra sensação térmica de 1,2 grau

madrugada
Juiz de Fora tem madrugada gelada com sensação térmica de 1,2 grau (Foto: Felipe Couri)
PUBLICIDADE

A frente fria veio com tudo na última segunda-feira (26) e o frio ainda continua em Juiz de Fora. Além da queda de mais de 15 graus desde o último domingo (25), a cidade enfrentou uma madrugada gelada nesta terça-feira (27). Embora os termômetros tenham marcado 8,8 graus por volta das 3h, a sensação térmica era de 1,2 grau, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Na segunda-feira, o frio estava ainda mais intenso, chegando a sensação de -0,4 graus às 13h, com rajadas de vento que ultrapassaram os 30 km/h. 

Hoje, a previsão do Inmet é de que a máxima possa chegar a 20 graus. O frio deve continuar na cidade até a próxima quinta-feira, já que a expectativa é a de que o final de semana seja de sol e com temperaturas máximas acima dos 28 graus. 

PUBLICIDADE

Tempo deve voltar a ficar seco e risco de queimadas aumenta 

Em entrevista à Tribuna, o climatologista e professor do curso de geografia da UFJF, Fábio Sanches, explica que, apesar da elevação da umidade e consequente melhoria na qualidade do ar, após a passagem da frente fria pela região, o tempo volta a ficar seco e a possibilidade de novas queimadas surgirem é grande.

PUBLICIDADE

Semana passada estivemos sob atuação de uma massa de ar seco, associada a um bloqueio atmosférico, promovendo uma forte redução nos valores de umidade relativa. Era esse bloqueio atmosférico que estava dificultando o avanço das massas de ar frio.

Segundo o Inmet, em algumas regiões de Minas o tempo seguirá seco após a passagem da frente fria. Como o Oeste mineiro, por exemplo, que terá baixos índices de umidade à tarde. “A ligeira melhora dos índices de umidade, no centro-leste mineiro (onde encontra-se Juiz de Fora), deve permanecer até a próxima quarta-feira, a partir de quinta-feira, volta a prevalecer o tempo seco em todo o estado”, afirmou o Instituto em comunicado.

Sair da versão mobile