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Arquidiocese de JF pede que candidatos não usem imagem do arcebispo em campanha eleitoral

Arquidiocese de JF emite nota para que candidatos não usem imagem do Arcebispo em campanha eleitoral
(Foto: Divulgação/Arquidiocese de Juiz de Fora)
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Após a utilização da imagem do arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, pelo candidato à Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) Charlles Evangelista (PL) durante a propaganda eleitoral gratuita, a Arquidiocese de Juiz de Fora se pronunciou nesta terça-feira (24). A instituição afirmou que, apesar de abordar um assunto importante para a Igreja – a defesa da vida e a contrariedade à legalização do aborto -, pede aos postulantes a cargos municipais para não usarem as mensagens previamente gravadas pelo Pastor Arquidiocesano.

Ainda segundo a nota, a Arquidiocese explica que o arcebispo não participa de campanhas nem se envolve na política eleitoral. A entidade pediu aos candidatos que não utilizem sua imagem e suas mensagens em suas respectivas campanhas, mesmo que disponibilizadas na mídia em outro contexto.

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Também em nota, a campanha do candidato Charlles Evangelista informou que irá retirar do ar a peça eleitoral. A atitude, conforme o texto, foi tomada em respeito à vontade do arcebispo. A campanha ainda reforça os ideais do postulante à administração municipal.

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Justiça determina suspensão de propaganda de Charlles após ação de Margarida

Em outro caso envolvendo o candidato Charlles Evangelista, a Justiça Eleitoral determinou imediata suspensão de uma propaganda eleitoral em pedido da campanha da candidata Margarida Salomão (PT).

O processo surgiu após veiculação de campanha eleitoral de Charlles, na qual a candidata afirma que é alegado que ela e seu partido defendem o aborto, a liberação das drogas e a ideologia de gênero. A Justiça negou o pedido para retirar a peça publicitária do rádio. Contudo, no caso da televisão, o juiz Edir Guerson de Medeiros, da 152ª Zona Eleitoral, determinou a suspensão da propaganda.

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Em nota, a campanha de Charlles Evangelista alegou que a propaganda já não iria mais ao ar, sendo substituída por outras, dentro do seu cronograma próprio.

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