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Média de patrimônio declarado pelos candidatos à Prefeitura é de R$ 1,3 milhão

Média de patrimônio declarado pelos candidatos à Prefeitura é de R$ 1,3 mi
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A média de patrimônio declarado pelos seis candidatos à Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nas eleições deste ano, é de R$ 1.319.175,34. Nas declarações constam bens em nome próprio como casas, apartamentos, chácaras, fazendas, carros e motos. Além disso, explica o TSE, “os políticos também precisam declarar os valores de participações em empresas, negócios próprios, saldos em contas-correntes, poupanças, ações em bolsa e outras aplicações”.

A candidata com o maior patrimônio declarado é Ione Barbosa (Avante), com R$ 2.249.001,25. Quase metade disto (R$ 1,05 milhão) é decorrente de aplicações em uma empresa de Previdência Complementar. Além de outras aplicações de renda, Ione também afirma possuir uma casa no Bairro Manoel Honório no valor de R$ 200 mil, três apartamentos no Bairro Nossa Senhora Aparecida (R$ 100 mil cada), um apartamento no Bairro Bandeirantes (R$ 55 mil) e um Toyota Corolla 2016/2017 (R$ 81,5 mil). 

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O segundo candidato com maior valor declarado de bens é Charlles Evangelista (PL), com R$ 2.216.628,78. Além de terrenos, R$ 77 mil em espécie – obtidos por empréstimo –, R$ 530 mil em aplicação de renda fixa e outros valores em conta, Charlles declara que tem R$ 590 mil em quotas de sociedades empresárias. Uma única casa foi declarada, no valor de R$ 548 mil.

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Em seguida vem Isauro Calais (Republicanos), com R$ 1.427.113. Ele é quem tem o imóvel mais valioso, um apartamento na Praia de Botafogo, no Rio de Janeiro, no valor declarado de R$ 819 mil. Completam os bens uma casa no Bairro Progresso (R$ 250 mil), um lote no Bairro Jardim São João (R$ 181 mil) e dois veículos: um Toyota RAV4 de 2018 que valeria R$ 140 mil e um Ford Fiesta 2015 (R$ 37 mil).

Júlio Delgado (MDB) tem um total em bens de R$ 1.348.818,39. Além da metade de um terreno e aplicações financeiras, o candidato afirma possuir três apartamentos – em locais não informados –, custando R$ 550 mil, R$ 360 mil e 211 mil, e um carro – de modelo também não informado – de R$ 148 mil.

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Margarida Salomão (PT) declara R$ 442.466: um apartamento de R$ 440 mil e uma fração de sítio (R$ 2.466).

A candidata com o menor patrimônio declarado é Victoria Mello (PSTU). Com R$ 231.024,62, Victoria possui cerca de R$ 84 mil em cadernetas de poupança, um Gol Volkswagen de 2003 (R$ 7 mil) e um apartamento de 65 metros quadrados, no valor de R$ 140 mil.

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Variações de patrimônio em dois anos

Comparando com os patrimônios declarados nas eleições passadas, três teriam aumentado e três diminuído.

Quem teve a maior variação foi Charlles Evangelista. Em 2022, candidatando-se a deputado federal, declarou R$ 740 mil em bens. Daí aos R$ 2,2 milhões deste ano, o crescimento no patrimônio foi de cerca de 200% em dois anos.

Mesmo com o menor patrimônio entre os candidatos, o valor declarado por Victoria Mello aumentou quase 32% no mesmo período, pois era de R$ 175 mil em 2022, quando se candidatou a primeira suplente no Senado.

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O terceiro patrimônio que aumentou foi o de Júlio Delgado, em 7,44%, tendo declarado R$ 1,255 milhão quando também se candidatou a deputado federal em 2022.

Já o maior patrimônio, de Ione Barbosa, teria sofrido uma queda de quase 17% em dois anos, sendo que antes – quando foi eleita deputada federal – era de R$ 2.706.637.

Também teve queda o patrimônio de Isauro Calais, que se candidatou a deputado estadual com R$ 1.451.113, e agora tem 1,65% a menos.

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Margarida é a única cujo prazo para comparação entre os valores declarados foi de quatro anos, já que não candidatou-se a nenhum cargo em 2022. Eleita prefeita em 2020, havia declarado, a mais do que neste ano, um veículo de R$ 85 mil. Não mais constando na declaração, a queda foi de 16%.

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